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As ondas marulhavam de encontro ás bordas do barco, e a musica d'ellas era triste como o coração do Ventura. E fôra o Conselheiro, o seu melhor amigo, quem lhe enterrára o primeiro espinho! Ao principio corrêra tudo menos mal. Muitos tinham medo do vapor, e mais que todos o Conselheiro. Nada! dizia elle ao Ventura, batendo-lhe com a mão no hombro.

E por muito tempo nenhum de nós se moveu até que o capitão John, surgindo de repente do leito espesso de fetos onde se enterrára, correu para o riacho, e mergulhou n'um longo e ruidoso banho. Deitado de costas, n'um bem-estar indizivel, occupei-me então a observar aquelle homem admiravel, que, apenas se achava n'uma região d'ordem, retomava os seus complicados habitos de asseio e de elegancia.

Em alguns dias, o ministro enterrara mortos, desenterrara vivos; fizera encher os fossos abertos pelo tremor, enterrando n'elles muitos cadaveres; mandára transportar os feridos e moribundos, para hospitaes que fizera preparar em varios sitios da cidade; nada faltava n'estes hospitaes provisorios; os medicos, os enfermeiros os remedios appareciam como por encanto ao contacto da varinha magica da sua energia sublime.

O Barrôlo com um riso enlevado, surdiu entre os dous amigos que enlaçou ternamente pela cinta: E nós ficamos, ambos a trabalhar, o Cavalleiro e eu!... Mas D. Maria, do canapé onde se enterrára, reclamou o primo Gonçalo «para negociosJunto d'uma console, João Gouveia e Padre Sueiro, remexendo o seu café, concordavam na necessidade d'um Governo forte.

Amelia e a Gansoso, no quarto, rebuscavam pelas gavetas, por entre a roupa branca, as fitas e as calcinhas, á caça dos «objectos excommungados». E a S. Joanneira assistia, attonita e assustada, áquelle alarido d'auto-de-fé que atravessava bruscamente a sua sala pacata, refugiada ao do conego, que depois de ter rosnado algumas palavras sobre «a Inquisição em casas particulares», se enterrára commodamente na poltrona.

Mas Jacintho batia nas almofadas do divan, onde se enterrára com um modo cançado que eu não lhe conhecia: Para aqui, Fernandes, para aqui!

O outro acabara de coçar-se e, como a manhã estava humida, enterrara o barrete até ás orelhas e, de braços cruzados, muito chegados ao peito, fazia, para aquecer, o gesto de quem emballa uma criança.

Viu-se percorrendo o pinhal immenso, que gemia e dançava lugubremente, estorcendo-se no temporal como um condemnado na fogueira. Lembrou-se do grito que o perseguira. E logo se viu sujo de sangue, com as unhas despegadas do sabugo, o corpo cheio de nodoas negras, os joelhos escalavrados. Mas onde enterrára o seu oiro?

Porque vi uma cousa que poucas vezes se terá visto: o maior fidalgo de Portugal, a pela estrada de Corinde, levando á rédea no seu proprio cavallo um cavador de enxada! Ajudado por Gonçalo, trepou emfim pesadamente ao estribo. D. Anna se enterrára nas almofadas, alçando entre as mãos, como uma insignia, o cabo rebrilhante da luneta d'ouro.

E no mesmo relance, com um urro, um salto do ginete, o Bastardo, debruçado do arção, enterrára o punhal na garganta de Lourenço em golpe tão cravado que o esguicho do sangue lhe salpicou a clara face, as barbas d'ouro. Depois foi uma bruta abalada.