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tu podes, caro Amigo, Virar-lhe o vôo apressado; E fazer que elle me traga Outra vez o meu reinado: Não peço bruxos prestigios, Basta ouvires meu alvitre, Põe a rua da Atalaia Na Calçada do Salitre; Prepara farta vingança A meus compridos jejuns; Lança, em nome da Amizade, Mais nozes aos teus peruns; Lance fumo a faca tinta Nas victimas degolladas; Revôem pelo quintal As pennas ensanguentadas;

Pio IV, a rogo dos Jesuitas, acrescentou algumas contas ao rozario, augmentando-lhe as virtudes; fez estrangular o cardeal Caraffa, sobrinho do seu predecessor Paulo IV; fez decapitar o duque de Palliano, irmão d'aquelle cardeal, e outros muitos personagens cujas cabeças ensanguentadas, por sua ordem, foram expostas sobre a porta do castello de S. Angelo; abafou o processo instaurado em Espanha contra o clero accusado de libertinagem; mas em compensação accendeu por toda a parte a guerra contra os herejes.

Ninguem fallou mais d'este caso, senão eu. que estou com as mãos nas cinzas ensanguentadas do santo officio, hei de dizer ao leitor a razão que assistiu aos inquisidores que em 1601 mandaram ensambenitar e queimar uma rica e gentil dama, chamada Violante Mendes e seu marido Francisco Borges, ambos de Chaves.

Mas as outras duas deliravam, arranhadas, ensanguentadas, batendo desesperadamente nos peitos, cobrindo a face de terra; depois, lançando ao céo os braços nús, abalavam o môrro com gritos «oh meu encanto, oh meu thesouro, oh meu sol!» E um cão, que farejava entre as ruinas, abria a guela, uivava tambem, sinistramente.

Eu nunca vi tanta gente junta, nem tanto grito e choro, nem faces ensanguentadas e arranhadas, nem barbas depennadas, como entaõ vi, tanto que nem havia forças pera andar, nem pera bulir o corpo lugar, até que o Cardeal rogou, que andassem, e recolhendo-se começarão a andar, e passadas duas portas não podéraõ mais, e chamaraõ Religiosos que os ajudassem, dos quaes fui eu hum, de maneira que eu o amortalhei e meti no ataude, e levei até o meterem nas andas; a aquelle que a mim, e a toda a Ordem deo sustentaçaõ, e vida, e com tanto trabalho de meu corpo, que ando agora muito mal tratado por pesar muito, e porque descendo pela escada me ficou sobre mim todo da banda dos pés, sem me poderem valer com a muita gente, onde cuidei de ficar; mas certo que entaõ naõ senti este trabalho, nem me lembrava repouso, nem sono, nem comer, no que tinha muitos infindos companheiros.

Desgraçada gente que não teve a hombridade de receber na ponta das suas baionetas ensanguentadas pelos inimigos os reis que o tinham abandonado nas horas más! Ingenuo povo que todos vão acordar em sobresalto quando o perigo bate á porta e de que todos se riem depois, quando não é precisa a força do seu braço nem a furia da sua coragem!...

As imagens mais ensanguentadas, as metaphoras mais patibulares, os tropos mais coriscantes acudiam-lhe com trovejante iracundia. Digna de melhor destino, a furia oratoria do lettrado do Porto conseguira mais que o desejado.

Mas o mal... Que sabes tu do mal? Nada. O mal sabe... Ter as mãos ensanguentadas e esmigalhar nas mãos!... Fugir de noite com os pés nas pedras, perseguido, sem poder respirar; encher depois o peito, com o coração a estalar, escondido n'um canto negro ou estender-se a gente no chão e sentir na bocca o travor da terra!... Não respirar e ter a noite por amiga!... A gente poder fazer chorar!

Rosas de toda a côr: ensanguentadas, brancas, côr de mel e de marfim, côr de carne, rosas para florir peitos de danados e para tranças de primeiras commungantes, rosas que abrem chagas no verde das roseiras, outras que chamam beijos, como colos nus em festas illuminadas, rosas que teem toda a pureza d'uma noiva, outras toda a garridice d'uma amante, rosas para tumulos, brancas, mortas quasi, rosas cheias de vida, que pareciam querer saltar das hastes, e offerecer-se, lascivas...

Voam a vós meus desejos Quaes pombas ensanguentadas!.. Ó rival das açucenas! Nenhum punhal faz no peito As chagas que me tem feito Essas tuas mãos pequenas! E, comtudo o amor dura Entre as lagrimas da magoa, Como uma violeta escura Que se morre á mingoa de agoa! Um horto todo d'abrolhos Sem ti será meu futuro! Ah! não me larguem teus olhos Por este caminho escuro!

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