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Careteava, ria, empurrava com alma; mas, de instante a instante, punha-se nos bicos dos pés, espreitava por cima dos hombros e por entre as cabeças dos vizinhos, agachava-se ao menor movimento que via fazer aos dous, tornava a empurrar, e nesta lida o garoto renovava, incansavel em novo combate, as façanhas que, havia pouco, practicára no sempre memorando repique.

E então, então, D. Rui descobriu que o enforcado conservava cravada no peito, até aos copos, a adaga, cuja ponta lhe saía pelas costas, luzidia e limpa!... Mas o pavoroso homem o empurrava, o apressava: A cavalo, senhor, e abalar, que ainda está sôbre nós a traição!

Uma porta de dois batentes, que um reposteiro disfarçava entre duas estantes, se abriu repentinamente. O ruido d'uma pesada cadeira de rodas annunciou a chegada do doente. O senhor Dumont porque era elle estava immovel na sua cadeira mechanica, que um enfermeiro empurrava.

Com um rosnar d'espanto, um atropelo dos sapatos de ferro sobre as lages sonoras, todos seguiram pela poterna da albarran o Rico Homem até ao escadão de madeira que se empurrava contra a quadrella das barbacans. E, quando o enorme velho surdio no eirado, um silencio pesou, tão ancioso, que se sentia para além do vergel o chiar triste e lento da nora e o latir dos mastins.

O sorriso de Gonçalo de novo lampejou, alegre e acolhedor, como sempre que D. Maria se empurrava com desesperada gula para dentro da Casa de Ramires. E gracejou, affavelmente. Oh, antepassados... Simples punhados de cinsa !

A parçaria com homens de Cavalhariça, de natural bulhentos, muitas vezes o poz no gume do perigo, e outras tantas lhe deu admiraveis triumphos de pugilato, quando não era a navalha que empurrava os adversarios para o hospital. Homisiou-se Damião em Vassouras, recommendado pelo padrinho, a quem cumpria patrocinar o generoso defensor do filho legitimo.

Alberto M., empurrava para a porta Marquez das Flôres, retardado em dizer madrigaes á camareira. Festejado Mattos ia bifurcado n'um burro, immovel como um bonzo por baixo d'um grande chapéo de esteira do Algarve, entre cabazes de provisões. Marquez de Selmes fôra o ultimo a transpôr a porta. Reparando em Luiza, gentilmente: Tira a cabeça do sol, não adoeças. E mandou-lhe um beijo nos dedos.

E emquanto a egoa se empurrava pelo corrego acima, quasi tapada sob o immenso guarda sol vermelho em que se abrigava o velho, nós recolhemos a casa mettendo pela serra da Lombinha, atravez dos milhos, e depressa, porque eu estalava, aperreado, dentro da roupa preta do meu Principe. Estão pois accommodados estes senhores, Fernandes!

Deixa estar, mulher! As coisas não vão como tu pensas. Ora não vão! não vão!... Era ella afinal que o empurrava, áquelle ser gordo e inutil. Fortalecia-o. Por vossa causa é que eu lucto, dizia elle sempre. Ás vezes visitava-os uma parenta afastada, a tia Anninhas e as duas mulheres punham-se a falar das pessoas conhecidas. Ha creaturas que apparecem quando a desgraça entra n'uma casa.

E então outra idéa o varou como uma espada e tão dolorosa que recuou com terror da beira do Mirante d'onde ella perversamente o assaltára. porém uma desesperada curiosidade a agarrára, o empurrava e collou a face á persiana com a cautella d'um espião. O Mirante recahira em silencio Gonçalo temia que o trahissem as pancadas do seu coração... Santo Deus!