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D. Maria das Dôres saltou de sua carruagem á porta da hospedaria, abraçou a filha e o genro, chorou de ternura beijando a neta, emprestou da sua instantanea alegria á contristada familia, e disse que o marido era contente com a resolução da filha, e fôra elle pessoalmente falar ao provedor da Misericordia para se mobilarem os melhores aposentos do recolhimento para ella.

Outra cousa, meu amigo. O visconde da Cruz devolve-me a lettra dos seis contos: aqui a tem vossa senhoria para rehaver os quatro que benignamente me emprestou. Beijo-lhe segunda vez as mãos.

Merecedores de jazer perpetuamente na escuridade, e ermos de virtude e de sabedoria, não podendo fulgir com luz celestial, tentastes romper as trevas de vossos caminhos com o clarão torvo do inferno. E a serpente vos emprestou a sua sciencia, as suas corruptoras palavras, e alumiados por fulgor de morte, alguns vos creram illustrados pela luz que mana do throno de Deus.

E quem sabe? quem sabe se este céo de Portugal, este bello céo que é naturalmente quem nos faz amorosos, tão amorosos que até no extrangeiro temos fama de o ser, quem sabe se elle não emprestou para os idyllios de Mercedes os seus reflexos azues e as suas aureas radiações, se elle não contribuiu para divinisar na alma da gentil princesazinha a imagem adorada de seu primo?!

O principe de Portugal, com quanto convisinhasse do Vigario de Christo, que tem as chaves do céo, não sabemos se teve fome: as chronicas contemporaneas dizem que sim. O successor de S. Pedro de certo lhe emprestaria as chaves do céo, se sua alteza quizesse para ir, as chaves porém, dos reaes celleiros e cofres, essas é que decerto lhe não emprestou.

Assim predispunha o secretario das mercês o animo do rei contra os conjurados de 1641; e relevantemente se mostrou serviçal, collaborando com o carrasco, pois que emprestou para a degollação dos fidalgos o cutello que trouxera de Madrid, por haver sido com elle decapitado D. Rodrigo Calderon.

O Egypto para os egypcios não para os empregados estrangeiros, nem para os agiotas estrangeiros... Ah! esta questão dos credores! A famosa questão da divida egypcia! Em que gastou Ismail-Pachá esses centenares de milhões que a Europa lhe emprestou, e que o pobre fellah está pagando?

Jupiter emprestou Ganymedes para servir os nectares, o mel, os fructos; Jehovah mandou seraphins, rosas...

Não emprestou o seu sangue nem a sua bravura. Era homem convicto e a sua convicção era o seu norte. Entendia a liberdade e queria-a. Confessava-se seu adepto e sujeitava-se aos seus preconceitos. Zelava a sua crença mais do que as honras postiças do mundo. «Pelejou batalhas fratricidas.

Aho que ElRei D. Diniz louvando seu proposito, e confiança satisfez, que lhe enviou ho Coade D. Martim Gonçalves de Souza seu Alferes moor, sete centos de cavallo beem aparelhados, e mais lhe emprestou dezaseis mil e seis centos marcos de prata, em penhor dos treze mil marcos delRei D. Fernando, e atee lhos pagar lhe deu ha Cidade de Badalhouce com seu alcacer, e com todolos Castellos, termos, rendas, e direitos Seculares, e Ecclesiasticos, que ha ella pertencem, e que ElRei nella avia, e que ElRei de Castella durando ho dicto empenhamento, nom lançasse na dicta Cidade, e seus Castellos, e termos, peitas, nem serviços, nem se fizesse justiça por elle, mas por ElRei D. Diniz, e por seus socessores, hos quaaes poriam Justiças, nem has gentes serviriaõ ninguem, nem na paaz com ElRei de Castella, mas com ho dicto Rei D. Diniz.