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A materia que então mais se discutia era a demencia do principe regente, causada por soffrimentos dos que tornam ridiculo um marido, ainda que o motivo seja mais para compaixão que riso. Fallava-se na morte violenta de José Anastacio, em Mafra, empeçonhado por ter sido o espia e delator da conspiração urdida contra o principe, em Arroios, n'uma casa da condessa de Alorna, que emigrara para Inglaterra, descoberta a conjuração. Os rumores surdos contra os pedreiros-livres indicavam os individuos suspeitos, mórmente depois que o escriptor publico Hippolyto da Costa fugira dos carceres da inquisição, que lhe foram abertos pelo braço poderoso da maçonaria. Hippolyto, auctor, depois, do Correio Braziliense, devia a liberdade á embriaguez dos guardas e á astucia d'elle; convinha, porém, ao governo simular-se assustado do poder da maçonaria para encruar contra os suspeitos a sanha da plebe.

Não dei nos olhos da academia, porque, n'aquelle anno de 1846, a fermentação da guerra civil absorvia os espiritos alvorotados dos academicos. Fechou-se a Universidade em Maio, quando eu, extenuado de insomnias e empeçonhado de bebidas estimulantes, cahi de cama, com o sincero desejo e alegre esperança de que me não levantaria mais.

Mais dizia a baroneza que a mulata acabou os seus dias antes de acabar a paciencia do marido, e o instituira herdeiro; mas, como lhe tinha empeçonhado o sangue, pouco lhe sobrevivera o viuvo. D'onde resultou ficar Amelia opulenta herdeira, sob a tutela do paraense que a fez sua mulher.

Carlos II de Inglaterra, enviando, a rogos de sua esposa D. Catharina de Bragança, um navio a Lisboa com embaixador expresso, a pedir o perdão do velho secretario de D. João IV, logrou salval-o do patibulo; mas, decorrido breve termo, Cavide morreu com suspeitas de empeçonhado por insinuação do regente.

Ora eu estava empeçonhado, mas não me pôde o estomago com as doses do contraveneno, e como para chegar á poesia da mathematica era preciso desbravar a semsaboria dos prologomenos, fiquei sem conhecer os mathematicos do quinto andar e desandei pela porta fóra. Esta distincção que eu faço entre mathematicos, parece que tambem a fazia o Chateaubriand. Sempre é bom valer-se a gente de authoridades.

Ha trinta e cinco annos que um bretão anonymo lavrou na Westminster Review a condemnação do vinho do Porto como deleterio e empeçonhado por acetato de chumbo e outros toxicos anglicidas. O homem, pelas rábidas violencias do estylo, parece ter redigido a calumnia depois de jantar, n'uma exaltação capitosa do tannino do alvarilhão que elle confundiu com as afflicções dos venenos metallicos.

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