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Que provas terá elle para apresentar-me da falsidade e perfidia de Eugenio? N'isto, ouviram-se passos no corredor, o reposteiro da sala abriu-se e appareceu a figura de João Lazaro. Tirou logo o chapéo e lançou sobre uma cadeira o capote á hespanhola em que vinha embuçado. Tardei, não é verdade? disse elle.

Uma noite, de volta do teatro da Bandeira, onde fôra ver uma revista deplorável, sem vivacidade, sem espírito, sem arte, maculada por ditos e situações lúbricas, encontrou na rua o jovial Paiva que passava, muito embuçado, rente

Um vulto de homem, embuçado n'um largo capote, saltou á praia. Julio, fugitivo, tomára a prompta resolução de por algum tempo se occultar no bairro de Alcantara. Duas palavras ainda sobre elle: Julio era um rapaz ambicioso. Amava egualmente a liberdade e o trabalho. De têmpera rija, era o seu caracter. Odiando o jesuitismo, por instincto, não poucas vezes chegára a commetter excessos e desvarios.

Nas ruas não se anda de noite com bastante segurança, salvo quando se é, como dizem, embuçado, isto é, quando se envolve a gente em um farto capote, desde a cabeça até ás canellas: é um trajar exquisito, de que usam as pessoas mais qualificadas, e até os principes, como trajo privilegiado e respeitado.

Vi apenas cançadas cadeiras de reps azul-ferrete, um lustre embuçado em tulle, e uma console, de altos pés dourados, entre as duas janellas que respiravam para o rio.

Havia meia hora que estava ali, quando vi passar a toda a brida um fogoso cavallo. Pude apenas distinguir entre uma nuvem de o vulto quasi indistincto do cavalleiro. Ia para Lisboa embuçado em uma capa alvadia. Tomei informações a respeito da carruagem que passara na vespera comnosco. Havia contradicções sobre a côr dos cavallos.

Ainda a walsa não tinha chegado aos ultimos compassos e á porta da rua carregava no botão da campainha electrica um homem, embuçado n'uma ampla capa á hespanhola e tendo occulto o rosto pelas abas largas de um chapéo de feltro.

Numa esperança, a que antevia bem o desengano, começou a rondar os muros altos do jardim ou embuçado numa capa, com o ombro contra uma esquina, lentas horas se quedava contemplando as grades das gelosias, negras e grossas como as dum cárcere. Os muros não se fendiam, das grades não saía sequer um rasto de luz prometedora.

De madrugada vira entrar um embuçado, que se lhe afigurou João da Cunha. Ao escurecer d'esse dia viu sahir o mesmo vulto suspeito, e seguiu-o. No Campo Pequeno viu-o entrar numa sege de praça, que desappareceu pela estrada transversal. Na noite immediata, a pouca distancia da sege, que esperava João da Cunha, estava um cavalleiro encoberto pelo muro da quinta do conde das Galveas.

Pediu aguardente de canna e bebeu, bebeu sempre... Pediu uma folha de papel de carta, e com um lapis que trazia no bolso do casaco, escreveu um bilhete. Embuçado e trémulo, esperou que o espectaculo terminasse.