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Eduardo, julgando-se livre de interrogatorios, dispunha-se a pedir licença para se retirar, quando a mana Emilia accrescentou: Gostou do Prato d'arroz doce? Muito, minha senhora; os ovos estavam em muito boa conta, o assucar magistralmente distribuido, e a canella dizia-lhe muito bem! Mas eu fallo do romance de Antonio Augusto. Ah! o romance está muito bem escripto, é uma bella obra!

Alvaro... Logo despimos a purpura de reis de comedia, e fumamos um pessimo cigarro do contracto... Alvaro. Não entendo a finura do epigramma. Eduardo. Então, é mais feliz do que eu suppunha... Póde contar com o reino do céo... Deveras não entende? Alvaro. Não, e dispenso as explicações officiosas do meu amigo... Espero que á solemnidade do estilo, se não siga um cartel de desafio...

João Eduardo, junto d'ella, voltava-lhe as folhas da musica. Mas Arthur, com a mão sobre o peito, a outra erguida no ar, n'um gesto desolado e vehemente, soltou a ultima estrophe: E um dia, emfim, d'este viver fatal, Repousarei na escuridão da campa! Bravo! bravo! exclamaram. E o conego Dias commentou baixo ao parocho: Ah! para coisas de sentimento não ha outro.

E elle assistiria á destruição da sua alegria de braços cruzados, esforçando-se por sorrir, voltaria a viver , eternamente , e a relêr o Breviario!... Ah! se fosse no tempo em que se supprimia um homem com uma denuncia d'heresia!... Que o mundo recuasse duzentos annos, e o snr. João Eduardo havia de saber o que custa achincalhar um sacerdote e casar com a menina Amelia...

Tu crês em Deus? no Deus do céo, no Deus que está no alto do céo, e que é de cima o principio de toda a justiça e de toda a verdade? João Eduardo, surprehendido, disse: Eu creio, sim senhor. E no peccado original? Tambem... Na vida futura, na redempção, etc? Fui educado n'essas crenças...

Eduardo. Alto ... Queiram retirar-se, minhas senhoras...

Não ha de quê... Manda a rua da Misericordia ao diabo! João Eduardo interrompeu com calor: Isso é bom de dizer, senhor doutor, mas quando a paixão está a roer por dentro!...

Tu has de valer-me, has de aconselhar-me, sim? Socega respondeu Julia. Se o teu casamento com Venceslau depende da vontade do noivo, estás tu bem. Sim? conta o que sabes!... que sabes tu, Julinha? Sei que Venceslau não te ama. Não? ai que alegria! quem t'o disse? O Eduardo. Sim? viste-o hoje? Esteve em minha casa. Esteve? que foi fazer? Eu não sabia que elle ia !

E, se eu impugno tal casamento, qual é a dignidade de Eduardo Pimenta em requestar minha filha? Seria indignidade grande requestal-a com a certeza de que V. S.ª recusa conceder-lh'a. Pois, snr. Taveira, auctoriso-o a declarar ao seu amigo que lhe nego minha filha. Não ha nada mais explicito e summario.

OBRA LITTERARIA DE José de ALMADA-NEGREIROS +O MOINHO+, a Eduardo Afonso Viana +23 2.^o ANDAR+, ao Senhor Gualdino Gomes +O MENDES+, a Christiano Cruz +A ENGOMADEIRA+, a José Paxêko +A SCENA DO ODIO+, de José de ALMADA-NEGREIROS, poeta sensacionista e Narciso do Egypto, a Alvaro de Campos +OS SALTIMBANCOS+, contrastes simultaneos, a Santa Rita Pintor

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