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Um novo turbilhão de ondas prateadas Se alarga em écos circulares, rútilos, farfalhantes Como água fria a salpicar e a refrescar o ambiente... Meus olhos extenuaram de Beleza! Inefavel devaneio penumbroso Descem-me as palpebras vislumbradamente...

Nascerão por as praias deleitosas Os asperos abrolhos em lugar Dos roxos lirios, das pudicas rosas. Não trarão as ovelhas a pastar De redor do sepulcro os guardadores; Pois nada comerião de pezar. Virão os Faunos, guarda dos pastores, Se morri por amores, perguntando; Responderão os ecos: Por amores. Dos que por aqui forem caminhando, Hum epitaphio triste se lerá, Qu'esteja minha morte declarando.

Mas tanto pelo mundo se alargaram Com faina suas obras valerosas, Que sempre no seu Reino chamarão "Afonso, Afonso" os ecos, mas em vão.

Mais três volumes serão destinados a coligir as suas correspondências para os jornais brasileiros, conservando-se-lhes como títulos as rúbricas sob que ali eram publicadas: Cartas de Inglaterra, Ecos de Paris e Cartas Familiares; e outros dois encerrarão a sua copiosa vária, onde se misturam impressões de literatura e de arte, artigos sôbre política geral, estudos biográficos, notas de viagem, ensaios, críticas, polémica, etc.

E tu, gentil Senhora, não te obriga A pranto sempiterno a morte dura De quem por ti somente a vida amava? Por ti aos ecos dava Accentos numerosos; Por ti aos bellicosos Exercicios se deo do fero Marte. E tu ingrata o amor ja n'outra parte Porás, como acontece ao fraco intento: Que, emfim, emfim, dest'arte Se muda o feminino pensamento.

Por occasião do supplicio do doutor Antonio Homem, lente da universidade em 5 de maio de 1624, um engenhoso poeta contemporaneo publicou, e fez correr, com grande applauso publico, o seguinte soneto em écos ou de reflexo: «Quando um primario excellente lente contra a cáe em desconcerto certo, está o que não é tão esperto perto de seguir o erro que de presente sente,

Nos três lados restantes, a decoração musical era mais simples: baladas de ecos sem memória instilando um esquecimento de magia. Inútil descrevê-las: impossível.

A scena capital e magistral da Sapho de Daudet é alli que se passa; quando o pobre moço, empolgado pelo polvo terrivel que é para a mocidade uma mulher perdida, tenta despegar-se d'ella, quer fugir-lhe para recomeçar ao longe uma existencia calma e boa em harmonia com as leis sociaes, protectoras para quem as respeita, inexoraveis e implacaveis para quem as despreza ou para quem as illude e é vencido irreductivelmente pela piedade que ella lhe inspira, por aquelle bramido de animal, longo, constante, ininterrupto, com que Sapho acorda e sobresalta os écos de immensa solidão ao vêr imminente a ruptura de que elle lhe fala, que elle com mil precauções lhe faz prever... Grande quadro e de uma moral acre e dolorosa mas incontestavel, que os moços deviam meditar, se é que os moços meditam, se é que a mocidade é compativel com a previdencia e o calculo.

No pinheiral da gândara, que dormiu prolongados silêncios abrasados quando o sol ia alto, fulminando verdes searas a beber seu leite da terra criadora, entre cantares dos filhos do seu seio e seus escravos que em suor a banhavam fecundando-a no pinheiral da gândara, a árvore ferida, decepada do chão pelo aço luzente que o lenheiro vibrou em hercúleo arranco, solta tombando clamores tremendos; e a paz da floresta repetiu-os em ecos de saudade compassiva.

Co'o seu nome mil vezes a braveza D'irados ventos amansou co'o verso, Que remove das rochas a dureza. E agora em som de voz, suave e terso, Está seu nome aos ecos ensinando Por estylo do agreste som diverso. Ouvindo Agrario, attonito, affroxando Da phantasia hum pouco seu cuidado, Suspenso esteve os numeros notando.

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