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Gaspar, devo-te uma sova mestra pelo natal passado e outra por este entrudo. Bem te has de lembrar por quê!... Mas perdôo-te, tudo, e até no tiro dado em Manuel Simões não hei de boquejar... se juras fazer ao sargento o que elle te mandou fazer aos outros... Matal-o?!... exclamou o Sapo, cuja vista feroz se inflammou. Não, maldito! A justiça que o mate, quando o sentencear! Então?!...

Porque me não amas, Carlos... Mentes! Uma aventura! Mas devo-te o que não devo a ninguêm! A tua honra. Déste-me a tua honra! MARIA CELESTE, com simplicidade: Pois nada mais tenho que te dar... Como dizes isso! Digo o que sinto. CARLOS, depois duma longa pausa: E que has-de fazer agora? Queres continuar a viver como vivias? MARIA CELESTE, encolhendo os ombros: Sei !...

Não será por trezentos mil reis que esse canalha, quem quer que elle é, ha-de desacreditar o meu Eugenio... Os trezentos mil reis tel-os-has amanhã. Oh! mas eu não posso acceitar... recusou o bohemio, em cujos olhos fulgiu um raio de alegria. Tens feito tantos sacrificios por mim... Devo-te tantas provas de ternura e carinhosa dedicação, que não devo consentir em que te sacrifiques mais...

Graça Strech estava preoccupado, como se procurasse um pensamento que lhe entre lembrava; como se quizesse suster uma visão que se mostrava e fugia. Ah! exclamou de repente. Não, Rosina, não basta ainda. O teu amor reanimou o meu cadaver, eu devo-te a vida; quero abrir-te a minha alma para que a vejas bem, para que a sondes, e leias n'ella.

O casamento tem quasi sempre isso de bom: desperta a consciencia adormecida pela crápula. Pediu informações aos feitores, e as informações confirmaram a suspeita. Chamou á puridade a esposa e disse-lhe: Perdoa-me, anjo, se te vou magoar com a minha primeira confidencia, mas devo-te a verdade toda. Eu não sou tão rico como geralmente se suppõe.

Meu fidalgo, regougou elle, julga que eu seja de animo tam simplorio que lhe favoreça a escapula sem primeiro arrecadar no bolso os mil ducados promettidos por vossa senhoria? Pardés que me rio com vontade, meu fidalgo! Fallas com prudencia e siso. Quem deve, paga. Eu, em troca da minha liberdade, devo dar-te 1:000 escudos. Devo-te portanto 1:000 escudos em ouro ou prata.

Que estrella a minha estrella, E que infeliz que eu fui! Mas devo-te suppôr Sempre indulgente e boa, Escreve-me e perdôa Meu violento amor! Respeita uma affeição Inutil mas sincera. Tu és mulher, pondera O que é uma paixão. Com sangue era eu capaz De te escrever; portanto, Tinta não custa tanto! E não me escreverás? Uma palavra, sim, Que me não amas... Queres?

Dêvo-te uma indemnização por aquella corda que tiveste ao pescôço pròximo do Cubango, e pêlos sulcos que te fizéram nos pulsos as cordas com que te amarrei." Chamei o Verissimo, e dei-lhe as minhas órdens n'esse sentido. Palanca, sempre impassivel diante da liberdade e dos presentes, como o tinha sido diante da prisão e da morte, retirou-se, e deixou logo o Bihé.

Devo-te tres mil crusados; não t'os posso pagar, em quanto algum dos meus filhos não trouxer esposa com dote; mas irei tirar quatrocentos mil réis a juro em alguma Confraria, e esse dinheiro vaes tu dal-o a teu filho para casar com a rapariga, que é de boa gente, e hade ter dobrado ou mais do que elle tem. As ultimas palavras de Bento, n'esta pendencia, definem cabalmente a sua natureza.

O caminho do futuro, apparecia claramente agora aos seus olhos. Estava satisfeita a sua ambição. Restava-lhe ainda a amante. Ronquerolle passava a maior parte da noite a escrever-lhe. Toda a poesia da sua natureza inquieta e apaixonada se desenvolveu livremente e as palavras mais ternas sairam da pena. «Mulher adorada, escrevia Ronquerolle, devo-te a primeira gloria da minha carreira!

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