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E busca mais para o cuidado engano Um homem que d'alli com elle mande, Sagaz, astuto, sabio em todo o dano, De quem fiar se possa um quarto grande. Diz-lhe que acompanhando o Alcochetano Por ribeiras, por charcos com elle ande, Que se d'aqui passar, que adiante cahir onde nunca se levante.

E El-Rei e o Principe se alojaram no moesteiro de S. Francisco, e a ponte com baluartes e cavas foi de todas partes cercada, e assi continuamente combatida com pouco dano dos que eram dentro. E os do castello que eram por El-Rei D. Affonso, tambem á sua vista assi estavam, sem algum poder sair, nem d'elle receber falla, ajuda nem soccorro.

77 Juntamente a cobiça do proveito, Que espera do contrato Lusitano, O faz obedecer e ter respeito Com o Capitão, e não com o Mauro engano. Enfim ao Gama manda que direito As naus se , e, seguro de algum dano, Possa a terra mandar qualquer fazenda, Que pela especiaria troque e venda.

E não menos de Dio a fera frota Que Chaul temerâ de grande & ouſada, Farâ coa viſta ſo perdida & rota, Por Heitor da Silueira, & destroçada: Por Heitor Portugues, de quem ſe nota, Que na Coſta Cambaica ſempre armada, Serâ aos Guzarates tanto dano, Quanto ja foy aos Gregos o Troyano.

E porém as bombardas desfizeram dois lanços do muro até o meio, onde os mouros logo acudiram e repairaram com muito esforço e não sem algum dano dos christãos, de que tambem com espingardas e bestas os mouros eram mui danificados. De como a villa foi entrada, e o Principe foi armado cavalleiro, e morreram o conde de Marialva, e o conde de Monsanto e outros

Especialmente que pela liança e amizade que o Infante seu padre com o Condestabre e Mestre d'Alcantara de Castella tinha feita, podia com entrada de gentes estranhas fazer a este reino muito dano, pelo qual acordou El-Rei de enviar sobr'elle, que estava então na Villa de Fronteira, D. Sancho, conde de Odemira como fronteiro mór.

Eſte de quem ſe os Mouros não guardauão, Por ſer Mouro como elles, antes era Participante em quanto machinauão, A tençam lhe deſcobre torpe, & fera: Muitas vezes as naos que longe eſtauão Viſita, & com piedade conſidera O dano, ſem razão, que ſe lhe ordena, Pela maligna gente Sarracena.

Agora neſtas partes ſe nomea, A Lapia fria, a inculta Noruega, Eſcandinauia Ilha, que ſe arrea, Das victorias que Italia não lhe nega Aqui, em quanto as agoas não refrea, O congelado Inuerno, ſe nauega. Hum braço do Sarmatico Occeoano, Pelo Bruſio, Suecio, & frio Dano.

Disgraçadamente quem poderá remedear este dano naõ foi educado nas Escolas publicas: porque a primeira Nobreza e a Fidalguia todos daõ Mestres particulares a seos filhos, que aprendem em caza dos Pays; e naõ podem jamais vir no conhecimento da destruição dos bons costumes, que se adquire em quanto os Meninos e os Rapazes frequentaõ as Escolas do modo referido.

E finalmente acordou descercal-o, para que partio e foi a Pena Fiel, que era do conde d'Oronha, onde tambem por receios e dificuldades, que recreciam maiores, sobreseve alguns dias, nos quaes foi avisado que o conde de Benavente sabendo de sua ida a Burgos, se viera com quatrocentas lanças á Villa de Baltanas, oito legoas de Pena Fiel, para d'alli lhe dar rebates, e com dano dos d'El-Rei D. Affonso fazer de sua honra, pelo qual El-Rei determinou de secretamente o ir cercar e tomar por força, e para maior dessimulação d'isso, temendo de ser o conde de Benavente avisado, mandou diante e de dia por outro caminho desviado o conde de Penamacôr com a gente de sua guarda, e em sua companhia Ruy Pereira da Feira, e D. Diogo de Crasto.

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