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Era, ao dubio alvorar que precede a manhan, O poema d'Igôr em torno á cruz d'Ivan; Revolta construcção d'um Encélado novo; Garra adunca e brutal sobre o peito d'um povo; Funesta allegoria, affronta da razão, Que intenta dizer: gloria! e diz: escravidão! Era a ameaça feroz na túrbida grandeza; Templo, ergástulo, paço, erario, e fortaleza!

De pungentes receios combatida, Lembrando-me talvez o ser trahida, O meu ciume trepido, fervente Adeja sobre mim avidamente: Eu desafio a magoa, e a impaciencia No campo dilatado de huma auzencia, Ululando, e exprimindo o sentimento, Que me despenha em grande abatimento: Anhelando appellar nesta fraqueza Para o tribunal dubio da fineza. Que tal foi este parto sem parteira?

E n'este momento dubio e atormentado da nossa nacionalidade, momento que uns julgam de irremediavel decadencia, outros de vigoroso renascimento mental, este livro que nos conta com a magia incomparavel, estranha e captivante do seu estylo, a historia d'esse pequeno povo, muito mais pequeno do que o nosso, que á sua poderosa força de resistencia, que á sua intemerata energia deveu o grande papel que representa na historia da Civilisação, este livro d'uma factura tão magistral, affigura-se-me, apezar dos seus pontos de vista, nem sempre rigorosamente justos, uma obra eminentemente e grandiosamente patriotica, uma fecunda lição indirecta, um appello ao que ha de mais nobre e de mais reconditamente sagrado na alma de uma collectividade nacional.

Pelo que consta de uma carta de Caldeira Brant para D. Pedro I a 10 de Dezembro de 1824, com novas e repetidas instancias para o rompimento das hostilidades no intuito de facultar ao Imperio dictar a paz ao Reino, o amor proprio de Canning estava extremamente picado com o proceder dubio de Portugal na questão da intentada negociação clandestina.

Que rudes formas de tortura adquiriria o seu desespêro? Vacilava, sem encontrar uma evasiva tam profundamente desejada. Tudo o que no seu ser existia de tímido, de cobarde, de dúbio, despertava, exacerbando-lho o terror. Deambulando na rua, a largos passos, falava sòzinho, em voz alta e numa tal excitação que parava gente intrigada a observá-lo. Com certeza que não vou! afirmava.

Novos horizontes, vastas ambições, pensamentos ainda inconscientes de um largo futuro, amadurecem encobertos, no seio da nação, formada, acclamada, baptizada em sangue. Chama-a de longe um dubio tentador o Mar! V. As raças humanas, I, pp. D. Pedro vae D. Pedro vem, Mas não entra Em Santarem! O estribilho do tempo de D. Fernando acabava de Lisboa a Santarem. V. Instit. primit., p. 157.

Seu olhar dubio, incerto e traiçoeiro Tinha visões de sangue derramado Em toda a parte; ao todo um ex-banqueiro, Um calvo, velho amigo do Peccado! Nunca o olhar fitava em sitio certo; Vogava ás vezes no tombadilho, Com um comprido e merencorio filho, E ninguem viu-lhe um riso franco e aberto.

Tinha um certo tremor em todo o corpo o vinho Dava-lhe um rir constante; tinha o sorrir mesquinho E dubio que nos faz arrepiar mau grado; Fôra mendigo e actor, ladrão, bobo e soldado.

Renegou-se a Si-mesmo. Retractou-se! Disse o remorso de não ter vivido, a tristeza infinita, o desespero e o mal sem remédio de ser virgem, de morrer no corpo morto de uma árvore, único corpo que sentiu, o de um cadáver... As estrêlas que nasciam no céu dúbio eram pr'ó Moço Hebreu pólen doirado, e a sua alma moribunda abria tôda como os hortos ideais da Galilea... O peito arqueou-lhe mais, contracturado... Queria largar a cruz p'ra poder dar-se,

Almas misteriosas, em que sonharão?... Como que n'um dubio lusco-fusco abstracto, De ter sido tigre lembra-se inda o gato?... De ter sido hiena lembra-se inda o cão?... Eis as brasas mortas... Eil-o converso O castanheiro em cinza, em fumo vão, em luz... Luz e fumo e cinza tudo irá disperso Reviver na vida eterna do universo, Circulo de enigmas, que ninguem traduz...