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A cinco reis o almude Quem quizer beberá vinho Do melhor do Alto Douro N'esta provincia do Minho. No tempo que o vinho fôr A cinco reis o almude Muito ha de haver quem diga: « vae á sua saudeVelhos e velhas vereis Dar saltinhos de contentes Porque até terceira vez Lhe hão de nascer novos dentes.

Mas para convencer do pouco ou nenhum fundamento com que tanto se assustam os que accusam o tratado de lesivo, de ruinoso, e de insolito, é conveniente lembrar o que se consigna no tratado referido entre Portugal e Hespanha sobre a navegação do Douro.

Todas as folgas de meu pae passavam-se no Douro, n'uma quinta dos seus maiores, contemplando as arvores que elles tinham mandado plantar, colhendo os fructos dos pomares que elles haviam disposto.

«As duas altas partes contractantes obrigam-se a não conceder nenhum privilegio exclusivo para o transporte pelo Douro, de generos ou pessoas, e a deixar sempre aberta a competencia».

O conde de Barcellos moveu de Guimarães com mostrança de ao Infante defender por força a passagem. E assentou-se com sua gente em auto de guerra em Meisanfrio, que é logar sobre o Douro duas leguas de Lamego.

Os granitos vêem desde a fronteira, entre Alfaiates e a Barca d'Alva, pela Covilhan e Taboa ao sul, por Vizeu a poente, entestar no Douro, cuja margem esquerda sobe até á raia de Leão. Pequenas são as nodoas schistosas na área circumscripta: S. João-da-Pesqueira e Villa-nova-da-Foscoa, na margem do Douro: Villa-da-Egreja ás origens do Vouga; Pinhel e Valhelhas no pendor sul da serra da Estrella.

Alem d'isto, os valles são demasiado estreitos e falta por isso a distancia necessaria para vêr bem as montanhas. São de uso e de bom gosto as lamentações sobre a sorte infeliz do Douro; e, de facto, os olhos menos penetrantes vêem alli a miseria e a destruição de uma opulenta riqueza que, nos seus melhores tempos, deu ao lavrador uma vida sumptuosa. Mas está o Douro perdido para sempre?

Sabes o que era Portugal? Era, para assim dizer, o Minho. Havia Portugal e havia o condado de Coimbra. Portugal chamava-se assim porque na foz do Douro havia uma terra que se chamava Cale, que depois se mudou em Gaya, e vae defronte mesmo á beira do rio, começou a levantar-se outra terra que se chamou Portus Cale ou Porto de Cale.

A ponte sobre o Douro symbolisa uma d'essas conquistas, uma d'essas victorias, um d'esses triumphos: a conquista de perto de meio seculo de paz; a victoria, proporcional a esse periodo, da intelligencia do homem sobre as fatalidades da natureza, o triumpho finalmente do destino progressivo do nosso espirito sobre a immobilidade das nossas instituições.

Mas ainda não é meia-noite, proseguiu a mulher, querendo consolar a senhora Dordia da crença ainda hoje existente junto da foz do Douro, de que, quando, vespera de S. João, ao cahir da meia-noite, se procura um prognostico, ou noticias da sorte de pessoa ausente, as dão as primeiras palavras de qualquer conversa.

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