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'Não mintas, Carlos... E dorme. 'Oh meu Deus, meu Deus! Georgina aqui, eu n'este estado e... E a minha gente? 'A tua gente está salva. 'Aonde? 'Aqui mesmo, em Santarem. 'Quero... não quero... Oh sim, quero mas é morrer. Tende misericordia de mim, meu Deus! 'Socega, Carlos.

Inclina-te agora em meus braços, e vibra-me um canto de desespero, insoffrido, eterno, para acordar a turba, que dorme sob o peso das gargalheiras. O vento livre saberá levar a toada longinqua, para achar ecco no peito dos desgraçados. Patria! patria! és a tunica inconsutil sobre que rodam os dados do infortunio. Polonia! tu és o peito exangue, ferido pela lança do incredulo.

A natureza debate-se comsigo mesma: tudo dorme, entretanto, nos casaes e na aldeia, salvo o velho parocho e a familia daquelle que em trances mortaes espera o representante do Christo, que lhe traz as derradeiras consolações e esperanças.

Pelos frios corredores O bom Lima me encaminhaFoi-me pôr na tal portinha Onde os pertendentes vão Pôr os joelhos no chão, E os olhos na Rainha. Co'a cabeça estopetada, Como quem dorme sem cama, Roto fumo, e alguma lama Sobre a casaca encarnada, Vi o tal que grita, e brada, Quer na Sala, quer na rua.

*Manuel*. Pois ainda bem, Maria. E tua mãe, tua mãe, filha? *Maria*. Desde hontem está outra... *Manuel*, em acção de partir. Vamos a vê-la. *Maria*, retendo-o. Não, que dorme ainda. *Manuel*. Dorme? Oh, então melhor. Sentêmo'-nos aqui filha, e conversêmos. Se isto está sempre a ferver! Valha-te Deus, Maria! Eu não quero que tu penses. *Maria*. Então que heide eu fazer?

O que não lhe prometto, se o duque lhe ouvir metade das palavras, com que me está regalando a mim, é que não lhe pague capital e juros com um chicote na cara ás vergalhadas... Que insolencia! Ousa dizer-me?! exclamou Juffré fulo e convulso. Um conselho! Não torne a falar aqui em ladrões. Não acorde o cão que dorme.

Calou tudo no templo: o ceu é puro: A tempestade ameaçadora dorme. No espaço immenso os astros scintillantes O Rei da creação louvam com hymnos, Não ouvidos por nós, nas profundezas Do nosso abysmo. E aos cantos do Universo, Ante milhões de estrellas, que recamam O firmamento, ajunctará seu canto Mesquinho trovador? Que vale uma harpa Mortal, no meio da harmonia etherea, No concerto da noite?

Ainda dorme.

Vae adiantada a manhã do dia seguinte áquelle, em que se passaram as scenas descriptas . São mais de onze horas, Carlos dorme ainda. Recolhera-se á hora critica, em que principiam a desmaiar as estrellas no firmamento, a agitarem-se nos ninhos as aves e a soarem na rua os sócos de alguns operarios mais matutinos.

Ora, se me dás licença, eu explico isso. Não quero saber de explicações; veste-te, anda. Seja! Infeliz lembrança a d'este passeio. E foi d'aquella tia Victoria, que nem por isso nos quiz acompanhar. Não, que tem juizo; dorme a estas horas o somno da madrugada, que é uma consolação. Que sorte de invejar!

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