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Quando chego á janela, vejo o inverno; E, á luz da lua, as sombras do arvoredo Lembram as sombras pálidas do Inferno. Dos recantos escuros, em segredo, Nascem Visões saudosas, diluidos Traços da tua Imagem, arremêdo Que a Sombra faz, em gestos doloridos, Do teu Vulto de sol a amanhecer... A Sombra quer mostrar-se aos meus sentidos... Mas eu que vejo?

A Mãe baixava os olhos doloridos Sobre o Filho. E era a Dôr a contemplá-lo! Depois, nesses instantes esquecidos, Ou lhe falava ou punha-se a beijá-lo... Mas, retomando, subito, os sentidos, Estremecia toda em grande abalo! Fugia de ao dele suffocada, A sua escura trança desgrenhada, Os seus olhos abertos de terror!

Além d'isso, mandei fóra o rapaz que me serve, e elle póde vir mais cedo, e interromper-me a execução do projecto mortal. Tivesse eu tempo, e contaria pelo miudo alguns episodios doloridos, entre elles, o de umas cacetadas que apanhei por engano. Tratava-se do rival de um amigo meu, rival de amores e naturalmente rival derrubado.

No entanto, se esta peregrinação dos povos doloridos ao passado se fizer, muitas coisas hoje decadentes reconquistarão o seu prestígio. Por exemplo... O Catolicismo que, depurado das suas imperfeições e das mentiras com que os homens o desfiguram, terá belos e gloriosos dias. Que fantasia!

Ellas dormem na sombra immensa do passado Aonde em breve hão de ir nos trances doloridos, A velha Realeza e o trémulo Papado Sem forças descançar os corpos corrompidos. Depois virão mais tarde as gerações futuras E os dois espectros vãos da sombra hão de evocar, Bem como a nossa voz, as grandes creaturas Do mundo primitivo, obriga a despertar.

Junto d'um altar apartei dois gordos sacristães, um grego, outro latino, que se tratavam furiosamente de birbantes, esbrazeados, cheirando a cebola: e fui d'encontro a um bando de romeiros russos de grenhas hirsutas, vindos decerto do Caspio, com os pés doloridos embrulhados em trapos, que não ousavam mover-se, enleados de terror divino, torcendo o barrete de feltro entre as mãos, d'onde lhes pendiam grossos rosarios de vidro.

Ó belleza fatal que ha tanto tempo gabo: Se eu volvesse depois feito em jasmins do Cabo, Gentil metamorphose em que n'esta hora penso; Tu, felina mulher com garras de veludo Havias de trazer meu espirito, comtudo, Envolto muita vez nas dobras do teu lenço! Soltava hontem tarde um velho cão felpudo Uns doloridos ais, Em frente d'um palacio altivo, bello e mudo, Cerrado aos vendavaes.

E assim passa, chorando, as noites bellas, Sonhando nos tristes sonhos doloridos, E a reflectir nas gothicas janellas As estrellas dos ceus desconhecidos. Podesse eu ir sonhar tambem comtigo E ter as mesmas pedras no jazigo! Mergulha-se em angustias lacrimosas Nos ermos d'um castello abandonado, E as proximas florestas tenebrosas Repercutem um choro amargurado.

As senhoras punham os seus lenços na bocca, corriam a mão pela testa, cuspiam desconsoladamente no mar, e tinham ligeiros movimentos extaticos e doloridos como de quem está escutando no ar o rumor de uma angustia que chega. Então o sr. Mathias Ferrari, segundo lemos no Diario de Noticias, «fez correr um abundante serviço de neve». Todos se serviram.

Tivera estudos, compuzera um negrologio, sabia ainda mesmo de cór os versos mais doloridos «do nosso Soares de PassosMas apenas sua mamãsinha morrêra, tendo herdado terras, correra á fatal Lisboa, a gozar; conheceu logo na travessa da Conceição uma hespanhola deleitosissima, do adocicado nome de Dulce; e largou com ella para Madrid, n'um idyllio.

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