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Quem sabe, de resto, se haverá na cidade algum motivo superior que o reclame a tôda a pressa? insinuara ainda Júlia com aquele riso que era de graça, de bondade, de malícia e de doçura e que tanto encantava Frederico. Certamente, minha senhora... um motivo! respondeu êle. Sentimental? inquirira Nuno, rindo tambêm. Crê que estou a falar a sério! replicara Frederico.

A pessoa, que assim falava ao entrar para a cozinha, era uma rapariga de doze annos, alva e franzina, como a mais delicada creança da cidade, com os olhos negros e expressivos de intelligencia e de doçura, e com os mais formosos cabellos louros que ainda enfeitaram uma cabeça infantil.

De repente, varada por cruelissima suspeita, repulsa-me, ergue-se, e, voz em grita, jura que eu a atraiçoara. Sorri com doçura a esta louca arguição; e, tomaado-lhe a mão como convite a sentar-se, simplesmente lhe disse que hesitava em pedir-lhe novo favor, com receio de ser indiscreto. Que é? disse ella, affastada ainda, e cravando-me um olhar de surpreza.

Na alcova de Desdemona, a joven e bella esposa do governador da ilha dispunha-se a deitar-se ajudada carinhosamente pela mulher de Yago, tão fiel e leal servidora, como falso e traidor era para o general africano o infame marido. Emilia, disse com voz de infinita doçura a filha de Brabancio; enfeita-me muito e põe-me bonita para dormir.

Senhor! piedoso! Socorram-me os teus anjos. Reanimem-me em cálices de vida; humedeçam-me os lábios na tua paz; iluminem-me o mundo na tua luz. Afasta dos meus passos esse espectro que me enegrece de terrores as noites, essa sombra de gélidas vigílias que me murmura o desespero e a dúvida, e, rindo dos meus sonhos piedosos, repete escarnecendo cruelmente: Doçura! louco, na morte a encontras!

E dos lábios vermelhos transfundindo a alegria e a vida e a exaltação em lábios pálidos de sofrer e mágoas, enlevado seu peito em caridade e possuído de doçura infinda, a visão benfazeja do poeta restituiu

Eu não hei de andar atrás D'esses rebanhos sósinha. Que enlevo! que formosura! A pomba não tem de certo No olhar tanta doçura: E fóra o que anda encoberto. O cabello, em quantidade E tamanho, é singular; E não me lembra senão Das cabras de Galaad Ques lhes roja pelo chão Em ellas indo a andar. Os dentes, em tu abrindo A tua boca, que lindo!

Anjo bom, não me abandones Neste trance dilatado; Que contrito, resignado Me acharás na hora fatal. E depois... Perdoa, oh anjo, Ao amor do moribundo, Que deixa neste mundo Pouco , muito gemer. Oh... depois... dize á mesquinha Um segredo de doçura: Que na patria o amor se apura, Que o desterro viu nascer.

Amor! amor terreno!... Ai, se podesses Comprehender a amargura, Com que te chóro, oh alma transviada! Eu, que te amei do berço, e qual doçura Ha no affecto que liga o anjo ao homem, Rindo despiras esse corpo enfermo, Para te unir a mim, para aspirares O goso celestial de amor sem termo! Alma triste, que mesquinha Te debruças sobre o inferno, Ouve o anjo, pobresinha; Vem ao goso sempiterno.

A bocca, digo a verdade, Que a açucena mais pura Cheia da myrrha melhor Não apresenta a doçura, Pureza e suavidade Das fallas do meu amor. Aquelles dedos, vereis, São uns canudos de anneis!

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