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Estas tres sentenças, a meu vêr, são mais intelligiveis que o contentamento do morgado da Agra, ao levantar-se da cama em que dormitára algumas escassas horas alvoroçadas. O desastre de Campolide quebrantaria um homem qualquer que viesse a cumprir n'este mundo os vulgares destinos da maxima parte dos mortaes. Individuos notaveis sairam scepticos e bravos cynicos de aperturas menos dilacerantes.

Chorava dias inteiros, com gritos dilacerantes, os pecados do mundo, que queria carregar sobre os seus miseraveis hombros, mais do que os dos outros pecadores, sem esperança de perdão.

Prenderam-n'o á roda, com as pernas e braços nús. Foi despedaçado vivo atroando a praça com dilacerantes queixumes. Depois, roda, cadafalso e cadaveres tudo foi queimado e as cinzas lançadas ao TejoSeria justo? quem o póde affirmar?

Adeus, filhinha!... O juiz interveio: Vamos, senhora, poupe-se a estas scenas dilacerantes. Desceram a escada; o Alberto viu-os descer, a Ermelinda primeiro com a filha, depois o juiz, atraz o escrivão. Uma voz de mulher, que vinha da rua, repercutiu na escada. Coragem, menina, estás livre d'esse monstro! Era a voz da D. Clementina. A carruagem rodou, n'um murmurio fremente de calçada.

Ella, pelo seu lado, retrahir-se-ha, offendida e triste ante as imperfeições que outr'ora desculpava, e para as quaes hoje é intolerante e severa. Por isso, a mãe, quando o ultimo abraço á filha que parte para os braços do noivo expede dilacerantes soluços de afflicção, e lamenta-se desesperadamente.

Dos destroços que as ruas impediam, E centos de cadaveres juncavam, Dilacerantes gritos se partiam Dos feridos que n'elles se encontravam, E lugubres gemidos se sentiam Dos que em terriveis ancias expiravam! Outros emfim, correndo desesp'rados, Ao Tejo se lançavam. Malfadados!...

BERN. RIB., Menina e Moça, cap. Aquelle folheto, impresso em 1840, explica tres annos de angustias dilacerantes que levaram Marianna Rolem de Portugal ao extremo desafôgo do suicidio, ao ver-se desvalida das pessoas que se pejavam de conviver com a mulher infamada, e de mais a mais empobrecida. Mas quem era Marianna Joaquina Franchiosi Rolem de Portugal?

Ouviu o réo a sentença de morte natural para sempre na forca arvorada no local do delicto. E ao mesmo tempo sahiram d'entre a multidão uns gritos dilacerantes. Simão voltou a face para as turbas, e disse: Ides ter um bello espectaculo, senhores! A forca é a unica festa do povo! Levai d'ahi essa pobre mulher que chora: essa é a creatura unica para quem o meu supplicio não será um passatempo.

Não viria ninguem de terras bem distantes como veio a Jesus José d'Arimathêa trazer o esquife novo, os cheiros penetrantes, e o nitido lençol de preciosa teia, nem feririam o ar gritos dilacerantes quando o seu corpo vil rolasse pela areia! Não ouviria mais, pelos serões d'outono, na tremula floresta o vento suspirar!

O dialogo seguido a esta intimação demorou-se meia hora, que devia figurar-se um dia de tormentos a Maria Isabel: tão dilacerantes cortavam as perguntas no pudor d'aquella mulher. Porém, finalmente, no rosto de Domingos Leite Pereira vislumbravam sentimentos de compaixão, porque os do rancor tinham posto a pontaria em outro alvo.

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