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A hum Cochim, & a outro Cananor, A qual Chale, a qual a ilha da pimenta, A qual Coulão, a qual Cranganor E os mais, a quem o mais ſerue & contenta Hum ſo moço, a quem tinha muito amor, Deſpois que tudo deu, ſe lhe apreſenta, Pera este Calecu ſomente fica, Cidade ja por tracto nobre & rica.

Este deſpois em campo ſe apreſenta Vencedor forte & intrepido, ao poſſante Rey de Cambaya, & a viſta lhe amedrenta Da fera multidão pradrupedante: Não menos ſuas terras mal ſuſtenta O Hydalcham do braço triumphante Que caſtigando vay Dâbul na coſta Nem lhe eſcapou Pondâ no ſertão posta.

Nobres villas de nouo edificou, Fortalezas, caſtellos muy ſeguros, E quaſi o Reino todo reformou, Com edificios grandes, & altos muros: Mas deſpois que a dura Atropos cortou, O fio de ſeus dias ja maduros: Ficoulhe o filho pouco obediente, Quarto Affonſo: mas forte & excelẽte: Eſte ſempre as ſoberbas Caſtelhanas, Co peito deſprezou firme & ſereno, Porque não he das ſorças Luſitanas, Temer poder maior, por mais pequeno Mas porem quando as gentes Mauritanas, A poſſuir o Eſperico terreno., Entrarão pelas terras de Caſtella, Foy o ſoberbo Affonſo a ſocorrella.

Aqui, diz elle, espero a minha bella, Aqui contente viverei com ella. Aqui... porém aonde Me leva a dôr activa? He illusão desta alma. Jove inda quer que eu viva. Eu devo sim gosar teus doces laços; E em paga dos meus males Devo morrer, Marilia, nos teus braços. Então eu passarei ao Reino amigo; E tu irás despois ter comigo.

Deſpois de aparelhados deſta ſorte De quanto tal viagem pede & manda, Aparelhamos a alma pera a morte Que ſempre aos nautas ante os olhos anda: Pera o ſumo poder que a Etherea corte Soſtenta ſo coa vista veneranda, Imploramos fauor que nos guiaſſe E que noſſos começos aſpiraſſe.

E sei bem qu'erraria, Se quizesse louvar O grave estylo teu, tua brandura. Aquella formosura, Por quem alegre fôras; Que tu ledo cantaste, E que despois choraste Tão triste, qu'ind'agora triste choras; Vivendo eterna nella, Será mágoa commum, e louvor della. As mágoas deixo enfim; Tambem louvores deixo, Por grandes ellas, elles por pequenos.

Que despois que me falta a formosura Daquella illustre Nympha, que contente Pudera bem fazer a noite escura, Foi-me faltando o esprito juntamente: Em suspirar gasto a noite e dia, Sem me fartar de ver-me descontente. SYLVANO. Novidade maior em mi sería O espantar-me de ver-te estar queixando, Que o ver em ti desejos d'alegria.

Mas despois ja de cansadas As furias do imaginar, Vinha emfim a rebentar Em lagrimas magoadas, E bem para magoar. E deixando-se vencer Os meus fingidos enganos De tão claros desenganos, Não posso menos fazer, Que contentar-me co'os danos. E pedir que me tirassem Este mal de suspeitar Que me vejo atormentar, Indaque me confessassem Quanto me póde matar.

Huma árvore se conhece, Que na geral alegria Ella tanto s'entristece, Que, como he noite, florece, E perde as flores de dia. Eu, qu'em ver-vos sinto o preço Qu'em vossa vista consiste, Em a vendo m'entristeço, Porque sei que não mereço A glória de ver-me triste. Hum Rei de grande poder Com veneno foi criado, Porque, sendo costumado, Não lhe pudesse empecer, Se despois lhe fosse dado.

E poſto em fim que deſdo mar de Atlante, Ate o Scitico Tauro, monte erguido Ia vencedor te viſſem, não te eſpante Se o campo Emathio ſo te vio vencido, Porque Affonſo veras ſoberbo & ouante, Tudo render, & ſer deſpois rendido. Aſsi o quis o conſelho alto celeſte, Que vença o ſogro a ti, & o genro a este.

Palavra Do Dia

stuart

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