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«Foi a senhora Aonia, chorando desoladamente, chamar Lamentor, que no mais alto sôno dormia, dizendo-lhe: «Acordae, senhor; acordae, que vos levam Belisa

Com effeito este parecia ser o unico recurso aos nossos males. Nada, desoladamente nada, na sombra avara!... A minha querida madrinha, seguindo estes lances, deve ter lagrimas a bailar nas suas compassivas pestanas. Eu não chorei mas tinha vergonha, uma immensa e pungente vergonha do Smith! Que pensaria aquelle escocez da minha patria e de mim, seu amo, parcella d'essa patria desorganisada?

Colhi um cravo amarello -e penetrei atraz de Jacintho nas salas nobres, que elle contemplava com um murmurio de horror. Eram enormes, d'uma sonoridade de casa capitular, com os grossos muros ennegrecidos pelo tempo e o abandono, e regeladas, desoladamente núas, conservando apenas aos cantos algum monte de canastras ou alguma enxada entre paus.

Chorou ainda desoladamente o espôso, que era formoso e alegre. Mas, sobretudo, chorou ansiosamente o pai que assim deixava o filhinho desamparado, no meio de tantos inimigos da sua frágil vida e do reino que seria seu, sem um braço que o defendesse, forte pela fôrça e forte pelo amor.

Mas será tudo vaidade, meus senhores, na existencia do homem, desde os dons da Natureza, os felizes acasos da Fortuna, até á propria Virtude e Sabedoria, como desoladamente o proclama o desabusado e penitente Salomão?

E decerto lhe sentiu uma dureza intransigente, porque ficou pendido sobre ella, a correr desoladamente os dedos pela face desmaiada. E o peior não é ainda a enxerga, murmurou emfim com um suspiro.

Mas apenas se afastava do movimento da cidade, a sua tristeza tornava-se mais intensa, concordando com aquella paizagem de collinas tristes e arvores enfezadas: e a sua vida apparecia-lhe como essa mesma estrada monotona e longa, sem um incidente que a alegrasse, estirando-se desoladamente até se perder nas brumas do crepusculo.

Desde manhã que uma chuva miudinha e impertinente cahia sem cessar. O céo, muito pesado, muito baixo, esmagava o meu espirito, fazia-me soffrer de quantas maguas inconfessadas existem na vida tão cruel, tão absurda ás vezes! A lama na estrada chegava ao passeio; as arvores lamentavam-se desoladamente, todas gottejantes e trémulas, chorando a primavera que tanto, tanto custava a chegar esse anno!

João Eduardo agora levava uma vela na mão, ia logo atraz do caixão d'Amelia, tocando-o quasi, com os olhos ennevoados de lagrimas fitos no velludilho negro que o cobria. Sem cessar o sino na capella dobrava desoladamente. A chuva cahia mais miuda.

Colhi um cravo. Entramos. E o meu pobre Jacinto contemplou, emfim, as salas do seu solar! Eram enormes, com as altas paredes rebocadas a cal que o tempo e o abandôno tinham ennegrecido, e vazias, desoladamente nuas, oferecendo apenas como vestígio de habitação e de vida, pelos cantos algum monte de cestos ou algum mólho de enxadas.

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