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Nenhum! intacto o bem em ti assiste: Deus, em penhor, te deu a formosura; Bençãos te manda o céo em cada hora. E descrês do viver?... E eu, pobre e triste, Que no teu olhar leio a ventura, Se tu descrês, em que hei-de eu crer agora? A Alberto Sampaio Não me fales de gloria: é outro o altar Onde queimo piedoso o meu incenso, E animado de fogo mais intenso, De mais viva, vou sacrificar.

Porque descrês, mulher, do amor, da vida? Porque esse Hermon transformas em Calvario? Porque deixas que, aos poucos, do sudario Te aperte o seio a dobra humedecida? Que visão te fugio, que assim perdida Buscas em vão n'este ermo solitario? Que signo obscuro de cruel fadario Te faz trazer a fronte ao chão pendida?

Que importa? se inclemente Essa hora em que a esprança nos consiste, Chega... é presente... e á dor assiste?! Assim, onde é a esprança que não mente? Desventura ou delirio? O que procuro, Se me foge é miragem enganosa, Se me espera peór, espetro impuro. Assim a vida passa vagarosa: O presente a aspirar sempre ao futuro, O futuro uma sombra mentirosa. Por que descrês, mulher, do amor, da vida?

E descrês do viver?! E eu, pobre e triste, Que no teu olhar leio a ventura, Se tu descrês, em que hei-de eu crer agora?... A Alberto Sampaio. Não me fales de gloria: é outro o altar Onde queimo piadoso o meu incenso, E, amimado de fogo mais intenso, De mais viva, vou sacrificar. Que vai a gloria, diz! pra se adorar Fumo, que sobre o abismo anda suspenso Que vislumbre nos do amor imenso?

Palavra Do Dia

stuart

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