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Tu partilha não tens na dôce herança dos anjos que voaram! Antro escuro a tua alma será! Nenhuma esp'rança! nenhum extasis puro! Como quando ao romper da rôxa aurora deslisando na valsa doidejante soltas da trança a rosa que descora, de si te apartará n'um instante o louco turbilhão que te enamora. Pallido o rosto, o seio palpitante, ao ceu perguntarás na dôr d'ess'hora se a morte vem distante!

Tenho, defronte, uma visinha loura Cuja carne alva, fina e setinosa, Faz lembrar, quando á tarde o sol descóra, A côr humana pallida da rosa. Não é fragil, nem debil, vaporosa, Como as virgens mortaes que a luz não doura, Antes é forte, esbelta e a voz sonora, Tranquilla e altivamente magestosa!

Affonso descora, vai de encontro ás vidraças, e apear a morgada. O quarto d'elle era contiguo á sala commum. Affonso lhe ouvia os passos escada acima, e logo a voz ordenando ao lacaio que amantasse os cavallos e fosse receber as suas ordens. Foi elle manso e manso espreitar pela fechadura. Respirava em arquejos ao visinhar-se da porta.

Huma admiravel herva se conhece, Que vai ao sol seguindo de hora em hora, Logo que elle do Euphrates se fóra, E quando está mais alto, então florece. Mas quando ao Oceano o carro dece, Toda a sua belleza perde Flora, Porque ella se emmurchece e se descora: Tanto co'a luz ausente se entristece!

A estação o meigo outono, Quando o prado se descora, No bosque cessa a harmonia, Quando tudo emfim seduz Com vaga melancolia. O sitio, ameno e saudoso, Onde livre a alma podia Dar-se inteira aos sentimentos De paz, de amor, de poesia!

O prêso lia mentalmente, e Marianna instou: Leia alto, por quem é, senhor Simão, que estou a tremer... e v. s.^a descora... que é, meu Deus? Simão deixou cahir a carta, e sentou-se prostrado de animo. Marianna correu a levantar a carta, e elle, tomando-lhe a mão, murmurou: Pobre amigo!... choremol-o ambos... choremol-o, Marianna, que o amavamos como filhos... Pois morreu? bradou ella.

Vi-te um dia; era na hora Em que a briza é mais saudosa, Em que a luz do sol descora, E mais perfume a rosa! Est'alma toda candura, Á tua alma se rendia; E com que immensa ternura Os teus protestos ouvia! Protestos de um coração Que sem susto, e sem tremor, Respondia co'a traição Ás provas do meu amor!

E como póde haver manobra a tempo, se uma parte da tripulação descora diante do perigo; outra, por bisonha, cambaleia de enjoada; esta, não conhece da faina, e aquella, indifferente ou turbulenta, não quer ou não sabe submetter-se a trabalho proveitoso, sendo poucos os marinheiros que restam para que o barco possa resistir á tormenta?

Ella grita, ella treme, ella descóra, Os Fructos da ternura ao seio aperta, Invocando a piedade, os Ceos, o Amante; Mas de marmore aos ais, de bronze ao pranto, Á suave attracçaõ da formosura, Vós, bruto Assassinos, No peito lhe enterrais os ímpios ferros. Cahe nas sombras da Morte A Victima de Amor, lavada em sangue, As rosas, os jasmins da face amena Para sempre desbotaõ.

Mas não quero contar o drama agora do Brilhante, do Leque, e do Farrapo, da meretriz que no bordel descóra, do amor do Charco, do histrião, do sapo; nem a farça de sangue a toda a hora, do Ouro e do Velludo o rico trapo, nem a sina immoral sinistra e crua da historia diabolica da Rua.

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