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Espera um pouco, oh morte! nada perdes. Antes consola os que o remorso, o medo, O desalento pallido devora! Guarda-me ainda o campo grutas verdes! As musas, cantos! e o amor... Segredo! Não morro, não, por ora!

Mas, agora, este choroso desalento não lhe parecia coherente com a alma tão indomavelmente violenta do avô Tructezindo.

A leitura mais ou menos acompanhada d'estes dialogos proseguiu, redobrando de momento para momento a anciedade dos que iam ficando. Um fundo suspiro, unisono, melancolico, expressivo de desalento, seguiu-se á leitura do ultimo nome e ás poucas palavras, com que o funccionario fechou a tarefa. E acabou-se.

Os que não teem como lembrança dos seus dias decorridos senão o cansaço, o desalento, a indifferença o o desdem, podem fazer um serviço maior do que escrevel-o; é calal-o.

O sorriso meigo e tranquillo, que lhe franzia os labios, contrastava de visivel modo com as sombras de profunda tristeza, que escureciam o rosto do amante de Leonor de Azevedo, e com a expressão de desalento retratada em suas feições abatidas.

Se então encontrar um desconfortado como eu, peço-lhe que tenha misericordia d'elle e o salve do desalento, em attenção a quem a conheceu n'uma época, em que podia vêr em si, priminha, a aurora de uma esperança que não tinha de luzir para elle. Mas... salval-o!... como salval-o!... Como as mulheres salvam; amando. Bem digo eu que está a gracejar balbuciou Christina, com voz trémula.

Sob a benefica acção d'aquelles desvelos femininos, sentia o desconfortado doente um renascer de vida; voltava-lhe o appetite perdido, revigoravam-se-lhe os membros extenuados, corria-lhe nas veias mais vivificado o sangue que o desalento empobrecêra, e aquella mesma negrura de pensamentos, que o assombrava, parecia clarear-se progressivamente. Bertha fizera-lhe esquecer Gabriella.

Ah, n'este sec'lo, amigo, solitario Cada qual segue triste a sua estrada, Caminheiro de um dia, e silencioso, Contando, como o avaro, os tristes restos Das suas illusões, das suas crenças, A si pergunta o que ficou de tudo; Olha as bandas longiquas do horizonte E de novo interroga, em desalento, Se o futuro lhe guarda alguma esp'rança, Se o abysmo é o termo da jornada?!

A centralisação os seus fructos: e, á sombra d'essa arvore de morte, quantos não nos sentimos enfraquecidos e cheios d'uma tristeza e d'um desalento mortaes?... Não é com reformas, com economias, que se sáe d'uma tal situação. A arvore peçonhenta cortada pela raiz deixará de cobrir a terra da patria com a sua sombra funesta. O mal é intimo e profundo.

Assim que tentava fazel-o, não sei exprimir que desalento me esvaía a cabeça. «Que vale queixar-me?! dizia eu entre mim O que Deus não não m'o podem dar amigos. Deixal-os gosar, deixal-os ignorar estas obscuras angustias

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