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D'estatura commum se me antolhava; Mas logo a vi subida até co'a frente Ir topetar na abóbada do Templo. Pasmado, á quasi omnipotente Deosa Todo me inclino, a magestade acato.

A cabeça de Luiz XVI rolava nos degráus do cadafalso, que lhe levantaram os despotas da liberdade, como tambem em Inglaterra havia caído abatida a cabeça de Carlos I. A guilhotina fazia victimas ás mil, tragava, devorava, em nome da deosa da razão, como a fogueira inquisitorial em nome da religião sancta!

Porém, qual a eclipsada clara estrella, Qu'entre as outras o ceo primeiro habita: Tal coberta de negro vejo aquella, A quem n'alma toca a grã desdita. , Frondelio, a mão; e sobe a ver Tudo o mais qu'eu de dor não sei dizer. FRONDELIO. Oh triste morte, esquiva e mal olhada, Que a tantas formosuras injurías! Áquella deosa bella e delicada Sequer algum respeito ter devias.

Pois tambem teve Amor natural mando Entr'as feras montezes venenosas. O leão e a leoa, como, ou quando Taes formas alcançárão temerosas? Sabe-o da deosa Dindymene o templo, E a que a Adonis o dava por exemplo. Quem fosse a mansa vacca di-lo-hia; Mas o grão Nilo o diga, pois a adora. Que fórma teve á Ursa, saber-se-hia Do Pólo Boreal, onde ella mora.

De Phrygia vêde o moço delicado No mais alto arvoredo convertido, Que tantas vezes fere o vento irado; Galardão de seus erros merecido: Pois, da alta Berecynthia sendo amado, Por huma Nympha baixa foi perdido; E a deosa, a quem perdeo do pensamento, Quiz que tambem perdesse o entendimento.

Affeiçoae ao nosso seculo esta maxima eterna, ensinae aos homens, não as subtilezas que vos prendem, mas o amor que gera a familia e que alimenta a liberdade. Ahi tendes a missão d'essa deosa de olhos azues e de tranças louras contra a qual vos rebellaes acinte.

Os primeiros se occultárão Da Deosa nos olhos bellos; Qual se enlaçou nos cabellos; Qual ás faces se prendêo. Hum amorinho cansado Cahio dos labios ao seio, E nos peitos se escondêo. Outro Genio mais astuto Este novo ardil alcança, Muda-se n'uma criança De divino parecer. Esconde as azas, e a venda; Esconde as settas, e quanto Póde dá-lo a conhecer.

Os Ceos o ordenão, sim, vai, guia, oh Deosa, Essa illustre Infeliz, e a mesma Prole Ao Magistrado eximio, ao Grande, ao Justo; Cessem queixumes, esperanças folguem.

Eu dellas, por penhor de meus amores, Huma capella á minha deosa dava: Que lhe queria bem, bem lhe mostrava O bem-mequeres entre tantas flores: Porém, como se fôra mal-mequeres, Os poderes Da crueldade Na beldade Bem mostrou; Desprezou A dadiva de flores; não por minha, Mas porque muitas mais ella em si tinha.

Oh que formosa serrana Á vista se me offerece! Deosa dos montes parece; E se he certo que he humana, O monte não a merece. Pastora tão delicada, De gesto tão singular, Parece-me qu'em lugar De perguntar pola estrada, Por mim lhe hei de perguntar. Atéqui sempre zombei De qualquer outra pessoa Que affeiçoada topei; Mas agora zombarei De quem se não affeiçoa.

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