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Na lareira da sua cosinha arde uma pequena fogueira, a cuja claridade a Maria Luiza costura debruçada: e a mãe, velha, talvez de mais de sessenta annos, com uma roca a tira-colo, faz ainda girar o fuso entre os dedos com facilidade. As telhas, denegridas do fumo, e as paredes, de egual aspecto, dão um tom de tristeza áquella mansão de paz e socego.

O velho riu, n'um riso lento e desdentado, mirando com gosto os sordidos farrapos que lhe trapejavam nas canellas, mais denegridas e seccas que galhos de inverno: Rôtinhas, rôtinhas... Mas o Sr. dr. Julio diz que me ficam assim bem. O Sr. dr. Julio, quando passo, sempre me tira o retrato na machina.

Quando Silvestre voltou com a mulher da romagem da Santa Eufemia, nas terras da Maya, encontrou quatro paredes denegridas, e o interior da casa a fumegar, cheio da brilhante claridade da lua. O aprendiz, carbonizado, estava na cova. Tiveram compaixão do pobre fogueteiro os villanovenses.

A mãe, na companhia d'outra mulher que convidara para a ajudar nos serviços domesticos d'esse dia dia de gala em casa da tia Quiteria ultimava as arrumações da sua cosinha onde n'esse dia um frango, uma posta de vitella e outra de carneiro e mais uns guisados, deram ás paredes denegridas a honra de as mimosear com um fumo mais agradavel, impregnado de aromas recendentes que espantaram metade da visinhança.

Almas vis e denegridas que não comprehendeis o bem, como poderieis soltar a voz para elogiardes a virtude, se nos vossos corações não existe mais do que a inveja e a podridão! Sem valor de praticardes o bem, fere-vos o goso que experimenta o coração, que se entrega aos deleites da caridade.

Quasi á mesma hora em que o sopro devastador do inverno de 1871 começava a desfolhar a verdura das arvores, as balas de Satory arrancaram do tronco venerando da terceira republica franceza as ultimas folhas denegridas pela polvorada da communa.

Foram. O solar, construcção coeva dos primeiros tempos da monarchia, era mais acervo de ruinas que palacio de nobres. As pedras haviam-se desconjunctado, e a hera marinhava pelas fendas até ensombrar as janellas. Nos longos corredores havia a escuridão sinistra dos carceres. As salas, denegridas pelo tempo, eram d'uma vastidão que punha medo.

Opulenta vegetação rasteira cresce-lhe em derredor. O seu aspecto é sombrio como o de um cemiterio: as grossas paredes denegridas e o silencio que a cerca dão-lhe um cunho mysterioso de crypta subterranea e produzem no visitante uma incommoda sensação de abandono e tristeza. Em cada canto parece surgir a sombra de um confederado clamando vingança.

nuvens de fumo vejo: chamma brilhante o arreda: se farta o meu desejo; da viva lavareda o clarão sobre o Tejo. Essas cinzas denegridas, Que ao velho poupão mil magoas, Leve-as o Téjo envolvidas, Fiquem no fundo das aguas Para sempre submergidas. Vês, Sancho, do nome meu Como vôa a clara fama? Nem viva alma appareceo A apagar a voraz chamma, Ninguem, ninguem se atreveo!

Ah! dá-lhes hum beijo, E diz-me que valem Mais que letras de oiro. Esprema a vil calumnia muito embora Entre as mãos denegridas, e insolentes Os venenos das plantas, E das bravas serpentes. Chovão raios e raios, no meu rosto Não has-de ver, Marilia, o modo escrito; O medo perturbado, Que infunde o vil delicto.

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