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Na Ilha do Maio tambem estive hum dia fundeado no porto do Inglez; porém como naveguei á vista della, tanto da banda de Leste, como de Oeste, e tirei informações dos Práticos, a deliniei da melhor fórma que me foi possivel, em ponto tão pequeno.

Quando o Mestre Dom Payo Correa ganhou dos Mouros Aljustrel, como é dito, se acha, que estando ainda no dito Lugar, elle como bom Cavalleiro, e catholico guerreiro, desejando conquitar esta parte do Algarve, que confinava com Portugal, que toda era de Mouros, para saber se o poderia fazer, e como o faria, teve concelho com seus Cavalleiros, em que não achou conforme acordo, assi porque alguns contrariavam a empreza, e passagem da terra do Algarve, como porque era mui povorada, e os Mouros della tinham pelo mar seu grande soccorro e ajuda Dafrica.

Mas os monumentos da credulidade e do fanatismo de nossos paes ainda assoberbam a cidade dos homens livres. A hypocrisia abriga-se á sombra dos altares e invoca, talvez contra nós, um Deus que não existe. O unico Deus de corações generosos é a liberdade. Quando cumpre, o altar della é o cadafalso: o seu sacerdote o algoz: o seu culto verter o sangue dos tyrannos.

Nos trabalhos do campo, as mulheres e as crianças afastam-se della apavoradas, e os homens, lamentando-a, não têm coragem de vencer esse pavôr. Um brilho ardente de febre queima sempre os seus lindos olhos negros, que vagueiam inquietos, num mêdo doentio e tragico.

Sophia tinha trinta annos, mais dous que Marianna. Era alta, forte, muito senhora de si. Recebeu a amiga com as festas do costume; e, posto que esta lhe não dissesse nada, adivinhou que trazia um desgosto e grande. Adeus, planos de Marianna! D'ahi a vinte minutos contava-lhe tudo. Sophia riu della, sacudiu os hombros; disse-lhe que a culpa não era do marido. Bem sei, é minha, concordava Marianna.

Ah, pinta, pinta A minha bella! E em nada a cópia Se affaste della. Nem suspendas o teu canto, Inda que, Pastor, se veja Que a minha bocca suspira, Que se banha em pranto o rosto; Que os outros chorão de inveja, E chora Dirceo de gosto. Ah, pinta, pinta A minha bella! E em nada a cópia Se affaste della. FIM DA 1.^a PARTE. Na Typ. de J.F.M. de Campos.

Uma tarde, estava Peregrina no quintal a tocar violino junto á Fonte Verde, de costas para a alameda, quando ouviu a folhagem... Voltou-se. Ah! és tu? disse com enfado a Edgar, que avançava para junto della, sentando-se á beira da Fonte. Sou eu que estou aqui a ouvir-te ha muito tempo. Que bem comprehendes o violino!

Se o leitor, em alguma hora de seu desenfadamento, compulsasse os codices da preciosa collecção pombalina, que possue a Bibliotheca Nacional de Lisboa, em um d'elles encontraria a seguinte lembrança muito instructiva: «Sendo antes destas tres escreturas atras contheudas trautado casamento delRei Dom Affonso o quinto, padre delRei nosso Senhor e sobre elle com a Rainha Dona Isabel, que na era presente reinava, foi com embaixada a Castella o Arcebispo de Lisboa Dom Jorge grandemente, que hoje he Cardeal de titolo de Sam Pedro Marceleni, e está em corte de Roma privado e amado do Papa Innocencio, que foi Cardeal malfetano, e asi outros embaixadores, e vindos outros de Castella ao dito Rei sobre o mesmo caso, esta senhora Rainha Dona Isabel se casou com elRei de Cecilia e Principe d'Araguam, filho delRei Dom João d'Araguam, que primeiro foi Rei de Navarra, o qual casamento fez por mão do Arcebispo de Tolledo dom Affonso Carillo, e do Almirante avoo do dito Rei da parte de sua mãi, e fique em memoria que o fez porque o dito Senhor Rei Dom Affonso a não quiz, querendo ella muito, e depois elle a quisera e ella como as molheres naturalmente sam vingativas o não quiz quando elle quisera, e folgou de lhe dar competidor e de o anojar, como na verdade foi, ca desta mesma causa naceo sua entrada em Castella com o titolo de sua sobrinha, filha delRei Dom Amrique per dar trabalho á Rainha Dona Isabel, e se vingar della, e como as cousas de sua entrada sobcederão fique do Coronista ao carguo

Approvação do Excellentissimo Senhor D. Francisco Xavier de Menezes, Conde da Ericeira, do Conselho de S. Magestade, Academico da Academia Real da Historia Portugueza, e um dos cinco Censores della, &c.

No decimo quinto escreveo ElRei Dom Duarte O Leal Conselheiro, que se conserva na bibliotheca Real de París, e dous tratados entitulados, um Da Misericordia, outro Do Regimento da justiça e Officiaes della etc.