United States or Israel ? Vote for the TOP Country of the Week !


Estavão n'ágoa os peixes embebidos Com as cabeças fóra; e quasi em terra Os musicos delfins estão perdidos. Julgavão os pastores que na serra O cume e preço está do antigo canto; Que quem o nega, contra as Musas erra. Mas ja o pastor d'Admeto o carro leve Molhava n'ágoa amara, e compellia A recolher a roxa tarde e breve: E foi fim da contenda o fim do dia.

Os peões, os delfins, o castello, o rei e rainha do brazileiro, foram todos derrotados e assoprados miseravelmente. Felismina venceu. Estou á sua disposição, minha senhora! disse Zuzarte. Está? acudiu ella com as morenas faces retinctas de escarlate. Estou: que determina? Que fique sendo o nosso amigo sempre; que não torne para o Brazil. Ficarei. Quer-me então como um parente, sim?

77 As Alcióneas aves triste canto Junto da costa brava levantaram, Lembrando-se do seu passado pranto, Que as furiosas águas lhe causaram. Os delfins namorados entretanto nas covas marítimas entraram, Fugindo

Quantas vezes as ondas se encrespárão Com meus suspiros! quantas com meu pranto As fiz parar de mágoa e me escutárão! Se na fôrça da dor a voz levanto, E ao som do remo, que ágoa vai ferindo, Perante a lua meu cuidado canto; Os maviosos delfins m'estão ouvindo; A noite socegada; o mar callado: Tu foges d'ouvir-me, e te vás rindo.

Ora se tu vês claro, amigo Almeno, Que d'Amor os desastres são de sorte, Que para matar basta o mais pequeno, Porque não pões hum freio a mal tão forte, Qu'em estado te põe, que sendo vivo, Ja não se entende em ti vida nem morte? As cabras por o mar irão buscando Seu pasto; e andar-se-hão por a espessura Das hervas os delfins apascentando.

As Alcioneas aues triste canto Iunto da costa braua leuantarão, Lembrando ſe de ſeu paſſado pranto, Que as furioſas agoas lhe cauſarão: Os Delfins namorados entre tanto La nas couas maritimas entrarão, Fugindo aa tempeſtade, & ventos duros Que nem no fundo os deixa eſtar ſeguros

Ó novos leviathãs provindes tão somente Do fecundo hymeneu, d'este connubio ardente Do Genio e do Trabalho, amantes immortaes! Correis de mar em mar, altivos, triumphantes, Levando a toda a parte a vida, a nova luz, E as sereias gentis não fazem como d'antes, Ao som da sua voz, perder os navegantes; O dorso dos delfins, no mar, não reluz!

Verás ao Deos Neptuno socegado Aplainar co' tridente as crespas ondas; Ficar como dormindo o mar salgado. Verás, verás d' alheta Soprar o brando vento, Mover-se o léme, disrinzar-se o linho, Seguirem os Delfins o movimento, Que leva na carreira O empavezado pinho. Verás como o Leão na prôa arfando Converte em branca espuma as negras ondas E as talha, e corta com murmurio brando.

Os golphinhos ou toninhas, esses graciosos companheiros do navegador durante a bonança, desapparecem d'aquelle theatro de desolação, e são substituidos pelos maçaricos, as almas do mestre, como lhes chama a poetica imaginação dos marinheiros, que vem augmentar com os seus pios lamentosos a tristeza do espectaculo: As Halcyoneas aves o triste canto levantaram, Os delfins namorados entretanto nas covas maritimas entraram, Fugindo á tempestade e ventos duros, Que nem no fundo os deixa estar seguros.

Vejo nadarem os brilhantes peixes; Cahir do Láes a linha, que os engana: Hum dourado no anzol está pendente, Soffre morte tyranna; Entre tanto que a sente Ao tombadilho açoita A cauda, e a barbatana. Sobre as ondas descubro huma Carroça De formosas conchinhas enfeitada; Delfins a movem, e vem Thetis nella: Na popa está parada: Nem póde a Deosa bella Tirar os brandos olhos Da minha doce amada.

Palavra Do Dia

stuart

Outros Procurando