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Dou-te tudo quanto tenho, deixo-te em liberdade, torno para o Brazil; mas não digas que me foste infiel; não digas que esse homem era teu amante. Peço-te isto de joelhos, Ludovina. Era feio o espectaculo, mas fazia a postura humilde do barão. Ludovina, apiedada ou aborrecida da attitude, pôz-lhe as mãos nas espaduas, pedindo-lhe, affectuosa, que não estivesse assim.

N'um d'esses intervallos, o enfermo chamou sua filha, e disse aos assistentes que se retirassem. Pungentes palavras foram estas: «Leocadia, creio que morro. Deixo-te, minha filha, n'um mundo que não conheces. Parto, e tu ficas . Quando eu fechar os olhos, fecharam-se para sempre os unicos olhos que te viam com amor. Ficas sem parentes. De tua mãi, ninguem vive.

A camareira não ouvia, agarrada á marqueza, e seguindo a installação da morte n'aquella physionomia de cera. A sua rica madrinha! A sua amiga! A sua unica affeição! Casa commigo, insistia Ezequiel. A minha vida é pouca coisa. Deixo-te tudo. Casa commigo. o marquez vinha entrando, com Ruy e os seus amigos, e toda a gente da casa áquella hora estremunhada.

Supplico-lhe, pois, senhor, que lhe conceda a licença pedida. Podes partir quando te aprouver, Laerte; deixo-te a liberdade de dispores do teu tempo e da tua pessoa. Então, Hamlet, meu primo, meu filho? HAMLET á parte Aindaque mui proximos parentes não somos primos. Porque essas nuvens que pesam sobre a tua fronte? Engana-se, senhor, como póde haver nuvens, quando brilha o sol.

«Deixo-te mais livre do que vives, Alvaro. Vou entrar n'um convento, e vou pobre como vim para tua casa. Sentirei que és meu marido, porque não cessarei de orar por ti, e offerecer em desconto das minhas e das tuas faltas o tempo que Deus me der de vida. «Conheço que nasci para a solidão e para os prazeres ignorados da vida obscura.

Imponho-te mesmo um profundo silencio a respeito do que ouviste. Á menor pergunta que me faças, deixo-te ralado por essa curiosidade indiscreta, que te faz parecer uma mulher de soalheiro. Eu contrahi comtigo a obrigação de te contar a minha vida? Não; mas contrahiste com a minha alma a obrigação de eu me interessar na tua vida e nos teus infortunios desde este momento. Obrigado, cavalheiro!

«Pois tu queres que ella te entenda, ou não? Quero que entenda: é boa a pergunta! «Pois se tu lhe disseres que bebias no deserto linguas de fogo em logar de candeias accesas, entender-te-ha ella melhor? Candeias sabe ella perfeitamente o que são; e linguas, em quanto a mim, conhece a de porco e a de vacca. Se me pões contraditas ao libello, recolho a inspiração, e deixo-te nas trevas.

Tirando a corôa de virgineas flores, Que lhe cingia a fronte immaculada, Olhára para mim! Oh! Deus supremo! A expressão d'esse olhar era a do anjo Ao contemplar um infeliz na terra! Depois, soltando a voz, estas palavras Com doçura e tristeza proferíra: «Parto, e deixo-te no mundo! Fujo, timida innocencia, Ouvindo o rumor profundo D'esta agitada existencia!

Empregarás todas as diligencias para que me tolerem, não é verdade? Não, não, obrigada. Despreso esse obsequio, que se assemelha a . Deixo-te n'ella; fica, fica n'essa sociedade em que eu era uma estranha, em que eu não passava de pária! Laura fallava com vehemencia, exaltada pela colera e pelo desgosto.