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Antonio José da SilvaEstá conforme o original, excepto a grammatica, a pontuação, e a orthographia. Maria Elisa, não podendo illudir as instancias de Rosa, sem lêr a carta, ralatou a seu modo o conteúdo. Vejam que a vaidade não a deixava expor ao escarneo da sua amiga a redacção do capitalista!

Não deixava nunca de vêr os conselheiros, apesar de todo o seu gosto, ao passar na rua do Oiro, consistir em vêr as mulheres ou, mais propriamente ainda, em vêr os pés das mulheres. Se parava uma carruagem á porta de uma loja, tambem elle parava, com delicado disfarce, para vêr saltar do estribo uma dama.

Podia omittir semelhante restricção que a sua qualidade de sacerdote deixava subentender; arriscava, porém, com o silencio a crear um equivoco, que se não compadecia com a sua honra.

Ao começo d'ataque da ingleza, respondeu sir Arnold com um simulacro de retirada, um mergulho na sua aparente tristeza, abstinencia de comida, que o levava ás escondidas ao American Bar todas as noites, a leitura constante do resignado Shelley e do desesperado Byron, cujos livros deixava ficar sobre as mezas com marcas nos versos adequados á circunstancia pensando que lady Hanswell não deixaria de ir folhear os volumes.

Na pelle, d'uma brancura lactea e fresca, a barba, por ser pouca decerto, não deixava depois de escanhoada nem aspereza nem sombra; apenas um buço crespo e leve lhe orlava os labios que, pela vermelhidão humida e pela sinuosidade subtil, pareciam igual e superiormente talhados para a Ironia e para o Amor.

Bernardo de Brito fez mais de uma viagem a Madrid e n'uma d'essas occasiões se deixava retratar ao vivo por Perret, e a sua efigie encontra-se na Primeira Parte da Chronica de Cister, impressas em Lisboa por Pedro Craesbeack em 1602. «D. Nuno Alvares Pereira

Resolvi passar ali a noute, e confesso que não deixava de entrar em furor, ao lembrar-me do tempo precioso que perdia em circunstancias tão graves como aquellas em que est

Mas, homem de curtas faculdades e de nenhum expediente financeiro, se obtinha capitaes para o seu constituinte, nas crises mais apertadas, era sempre sob condições de tal natureza, que deixava de cada vez mais onerada a propriedade e mais irremediavel o triste futuro d'ella. Succedeu pois o que era de esperar. Dispersou-se a côrte de D. Luiz.

Os seus calculos, os seus projectos de futuro, os problemas de administração, que lhe absorviam o pensamento, cederam agora o logar a ideias menos positivas, a meditações vagas, a quasi devaneios, em que raras vezes a sua razão se deixava arrebatar.

D. Francisco de Almeida entendia, porém, e não deixava de ter rasão, que Portugal era um paiz muito pequeno para estar assim a mandar soldados para a India, e o que elle queria era ser senhor do mar para que ninguem mais ali podesse fazer negocio.