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A trova é ésta, segundo agora a rectifiquei e appurei pela collação de muitas e várias versões provinciaes com a ribatejana ou bordalenga, que em geral é a que mais se deve seguir. Stando eu á janella co'a minha almofada, Minha agulha d'ouro, meu dedal de prata; Passa um cavalleiro, pedia pousada; Meu pae lh'a negou: quanto me custava!

Cozo com linho assedado, Encerado a cada ponto; Cozo meudo sem conto, Que assim o quer o calçado. Se vier algum avizado Requerer algumas solas, Eu as corto sem bitolas, E logo vai sobresolado. Tambem sou official: Ás vezes cozo com vira, E sei bem como se tira O ganho do cabedal. Se vier algum zombar Fazer me qualquer pergunta, Dir lhe hei, como se ajunta A agulha com o dedal.

Levantavam-se do tapete agulhas e fios de seda e : no rebordo da chaminé brilhavam o dedal e as thesouras. Foram, no drama da nossa vida, esses seis mezes uma especie de entre-acto. Nada nos faltava para a felicidade, excepto a confiança. Fanny estava sempre sobre-rolda receando ataque improviso, e eu conservava no coração um certo azedume.

O emprego de i em logar de e em muitas palavras taes como dedal, dedeira, deante, empenho, emprestar, que a mór parte da gente pronuncia: didal, dideira, diante, ou diente, impenho, ou impanho, imprestar.

A trova é ésta, segundo agora a rectifiquei e appurei pela collação de muitas e várias versões provinciaes com a ribatejana ou bordalenga, que em geral é a que mais se deve seguir. Stando eu á janella co'a minha almofada, Minha agulha d'ouro, meu dedal de prata; Passa um cavalleiro, pedia pousada; Meu pae lh'a negou: quanto me custava!

«Tomava o seu balaio de costura, tirava linha, agulhas e dedal, e sentava-se a coser o dia inteiro á sombra da mangueira do quintal. Ás vezes descuidando seu trabalho, parada co'o olhar ficto na estrada, no mar da phantasia, como um cysne, boiava da corrente á flôr levada. Tal era a mimosa filha do velho Simão da Cruz; de sua velhice o arrimo, alegria, vida e luz.

E se um de nós, farto, arrenegado, Com o chapeo caçava a bicharia, Cada zangão voando, á luz do dia, Lembrava o teu dedal arremessado. Que d'encantos! Na força do calor Desabrochavas no padrão da bata, E, surgindo da gola e da gravata, Teu pescoço era o caule d'uma flor! Mas que cegueira a minha!

vem, vem minha Amada, Rainha de Portugal. Vem com a capa estrellada, Debaixo d'um palio real Todo de seda vermelha, Com saias de oiro e coral. o povo que ajoelha E faz o «pelo signalQue linda é! que formoza! Que graça ella tem a andar! Vinde vêr, vinde ás janellas, Meninas de Portugal! Deixae o bordado, as telas, Deixae a agulha e dedal. Não temaes a feia inveja Vinde vêl-a cada qual.

Um dia, porém, convalescendo de uma febre, deu-me na cabeça inventariar uns objectos da finada e comecei por uma caixinha, que não fora aberta, desde que ella morreu, cinco mezes antes. Achei uma multidão de cousas minusculas, agulhas, linhas, entremeios, um dedal, uma tesoura, uma oração de S. Cypriano, um rol de roupa, outras quinquilharias, e um maço de cartas, atado por uma fita azul.

Tambem não noto aquellas coitadinhas, Que lidão com dedal, agulha e linhas, Vivem do bastidor, ou da almofada, Que essas tempo não tem para mais nada.

Palavra Do Dia

stuart

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