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Aquelle que na fórma de serpente Deixou aos dous primeiros enganados, Invejoso de ver que tanta gente Se convertia á Lei dos Baptizados; No caração entrou manhosamente De dous gentios Principes damnados, Da soberba Romãa Cavaleria, Por encurtar a que s'estendia. A Fama os assegura com certeza Que a virgem a Colonia ja voltava, Com toda a casta juvenil belleza Que por amor do Ceo peregrinava.

E o que elle adora muito ó virgens romanescas Não é o que abrigaes d'ethereo e virginal: Adora os corpos nus; as bellas carnes frescas; Deixando o resto a vós damnados do ideal! Não vive como nós de candidas mentiras: Não communga do amor esse illuzorio pão: Devora com fervor as pallidas Elviras E em muitos seios bons pasto ao coração!

Subi, inclinei o olho, e Sanches chegou-me o canudo ao ouvido, e entaõ vi, e ouvi hum grande ajuntamento de ratos a chiar: e logo entráram ás focinhadas huns aos outros, como damnados.

Bata-se uma clara d'ovo, e depois de bem batida misture com agua e ao doente, repetindo o mesmo até acalmar as colicas, tomando depois bebidas temperantes. Contra a mordedura de cães damnados Contra as queimaduras Metta-se immediatamente a parte queimada em agua de cal ou envolva-se em algodão em rama. Contra escaldaduras d'agua a ferver

Nuno da Cunha dizia que os homens da India eram como os doentes de colera, tinham os gostos damnados; e outro accrescentava que os viso-reis, ao passarem o cabo da Boa-Esperança, perdiam de todo o temor a Deus e ao rei, como perdem a memoria os que passam o Lethes.

« Forma a roda! oh! seu Casusa não fuja, vamos brincar; decidir na viola para este povo dançar. « Qual o que! o seu Manduca é cabra bom tocador, e eu não vou tirar a espada da mão de um tal jogador. « Vamos então ver os dois no desafio pegados... Forma roda! forma roda! quero ouvir esses damnados

D'este senão, a causa foi um chamado Livro-negro, que herdára de seu tio avô Marcos de Barbuda Tenazes de Lacerda Falcão, genealogico pavoroso, o qual gastára sessenta dos oitenta annos vividos, a colligir borrões, travessias, mancebias, adulterios, coitos damnados, e incestos de muitas familias n'aquellas satanicas costaneiras, denominadas Livro-negro das linhagens de Portugal.

Remechendo com infatigavel curiosidade o archivo das memorias que ha vinte annos vamos collegindo ácêrca de filhas de bispos e outros coitos damnados, encontramos um apontamento que dillucida a obscuridade do manuscripto, e nos declara a ascendencia da menina regeitada por Domingos Leite Pereira.

Succedeu-lhe Filippe III, e esse tinha um primeiro ministro chamado conde-duque de Olivares, que imaginou que havia de acabar com os privilegios das provincias, principalmente com os de Portugal. Não pensava n'outra cousa, de fórma que deixava ir as colonias, e no Brazil os hollandezes tinham tomado raizes, e estavam senhores de Pernambuco. Mas os portuguezes começaram a achar a brincadeira pesada e a refilar ao Olivares. Em 1637 rebentou uma revolta em Evora, foi logo apagada, mas com muito sangue. Peor para o caso. Os fidalgos, que andavam tambem damnados, principiavam a conversar com o duque de Bragança, D. João, e a apalpal-o para ver se elle quereria a corôa. O duque não dizia nem que sim, nem que não. Mas n'isto a Catalunha, que tambem não perdoava ao Olivares a sem-ceremonia com que elle lhe queria tirar os seus antigos privilegios, revolta-se. Boa occasião! Os fidalgos, em Lisboa, sentiam-se cada vez mais dispostos a mandar os hespanhoes para o diabo. O Olivares não fazia senão desesperal-os e atiçal-os. Tinha-lhes dado por governador a duqueza de Mantua, e para secretario do governo um portuguez, Miguel de Vasconcellos, que era mais damnado contra os seus patricios do que se fosse hespanhol. Emquanto deixava perder as colonias portuguezas, Olivares levava os nossos fidalgos e os nossos soldados para as guerras de Flandres e da Catalunha. Lembra-se emfim de dar ordem ao duque de Bragança para que para Madrid. Então é que se não podia estar com pannos quentes. Os fidalgos dizem ao duque de Bragança: Ou acceita a corôa, ou nós pomo-nos em republica. O duque, a final, disse que sim. Com a bréca! aquillo foi um momento. Era um punhado de homens, os que andavam assim a conspirar; elles não sabiam se podiam contar com o povo, nem se não podiam, conspiravam ás claras, que parece que em Lisboa todos sabiam da conspiração menos os hespanhoes; reuniam-se umas vezes em casa de João Pinto Ribeiro, outras vezes em casa de D. Antão de Almada, no jardim. No dia 1 de dezembro de 1640 saem todos para o meio da rua. Eram quarenta, pouco mais ou menos. Chegam ao paço, matam o Miguel de Vasconcellos, agarram na duqueza de Mantua e fecham-n'a á chave, desarmam a guarda, abrem as janellas, e dizem a quem ía passando: Viva o duque de Bragança, rei de Portugal! viva o sr. D. João IV! O povo diz-lhes de baixo: Viva! e viva, e viva! e eram uma vez os hespanhoes, e d'ahi a pedaço estava tudo tão socegado como se não tivesse havido cousa nenhuma, e os hespanhoes tinham desapparecido; e aqui têem vocês como se faz uma revolução quando ella está na vontade de todos. Digo-lhes, rapazes, que este dia 1 de dezembro consola uma pessoa. Parecia que o paiz não tinha feito senão acordar de um pesadello. Aquillo foi saltar da cama abaixo, e elle ahi estava de , todo pimpão como em outros tempos. E sabem vocês porque isto foi?

«Quando chegámos á casa para onde iamos, os gallegos escorriam em suor, e praguejavam como uns damnados. «Uma voz argentina fez-se ouvir junto de nós. Esta voz não me era desconhecida; mas onde a ouvira eu? Impossivel lembrar-me! «Finalmente rangeu a chave na fechadura, e abriu-se o cofre. Que rosto imagina que me appareceu? O de Camilla! o da minha creadora!

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