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Damião conhecia o trotar cadenciado dos seus normandos.

Não sei, Damião... respondeu o conde reconhecido ao zelo e vehemencia dos rogos do mulato Nós o saberemos... Vae chamar medico... Não te demores. O medico não tardou; mas Damião Ravasco entrou noite alta. Dizia-se que um mulato, com o fogo do inferno nos olhos, andára perguntando de typographia em typographia se um folheto que mostrava tinha sido impresso.

Das duas uma, como dizia o meu mestre de logica: se ella o ama, case com ella; se o não ama, de que lhe serve padecer? Eu não queria mulher que me quizesse por compaixão. N'esse mesmo dia, Damião Ravasco foi á loja da luveira, com o disfarce de quem passava, e perguntou a D. Maria José se queria alguma cousa para o snr. conde. Elle está bom? perguntou ella. Não, minha senhora.

Damião Ravasco soltou uns froixos de riso sêcco, esfregou as mãos, deu duas palmadas nas pernas, e respondeu: Se o menino me dissesse: «Damião, eu quero aquella mulher, custe o que custar» a mulher seria sua, ou eu me dava em corpo e alma ao maioral do inferno! Diga-me , snr. conde: como foi que se arranjou no Rio aquelle negocio da franceza que estava com o chanceller?

A mim me não quiz parecer cousa para mediana admiração. A escóla de de Miranda não póde gabar-se de mui notavel alumno no engenho de Damião de Goes; todavia, mais como documento historico, e pouquissimo como modelo de poesia, a considero dignissima da publicidade. O esclarecido possuidor da satyra invectiva contra Damião de Goes alcunhando-o de detrahidor de alheios creditos.

Naõ te déraõ da fonte as alimarias, Valente Palmeirim, tanto trabalho; Bem que viste o broquel feito em pedasos C'o as leoninas unhas; bem que o tigre, Que a mal cortada perna inda arrojava, Te fes afucinhar c'o a garra ardente. N'outra banda com obra azafamado O ferós Damiaõ como um corisco Cae sobre o inimigo: aqui o atacaõ, Aqui destro acomete, rompe, asola.

A pessoa de quem Damião Ravasco se despediu com muitas lagrimas era o menino Raul. A creança pagava amorosamente os afagos do mulato, defendendo-o como podia, quando a mãe o tratava com desaffecto, e fugindo d'ella para os carinhos do filho da preta, quando a retrincada senhora o appellidava affrontosamente o negro.

As escravas eram muitas e fecundas todas. Entretanto, nos traços physionomicos de Damião, realçavam parecenças com o pae de Raul; e, no particular affecto com que o capitalista o estremara desde a primeira infancia, havia o quer que fosse indicativo de virtude não vulgar nos progenitores dos filhos das escravas.

Diogo do Couto falla em Christovam Falcão como celebrado auctor do «Crisfal», quando narra factos praticados por seu irmão Damião de Sousa. Ora, Diogo do Couto, contemporaneo d'este na India, inventava-lhe um irmão? E a edição de Ferrara, de 1554, e a de Colonia, de 1559, inscrevendo o seu nome?

Vir non minus aetate, quam prudentia, ac rerum usu gravissimus he elle qualificado por Damião de Goes. Raro em sciencia e valor o denomina João Pinto Ribeiro; homem douto, Duarte Nunes do Leão. Publicou-se modernamente: Chronica do muito alto, e muito esclarecido Principe D. Affonso Henriques, primeiro Rey de Portugal, composta por Duarte Galvão, Fidalgo da Casa Real, e Chronista Mór do Reino.

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