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Não se fia de ninguem, Nem crê que para elle ha No mundo tamanho bem. Dir-vos-hia de mim O que lh'eu disse zombando? Não disse, por S. Fernando! Ora ide-vos. Que me va! E mandais que torne? Quando? Quando eu vir lugar, Vo-lo mandarei dizer. Se o quizerdes buscar, Não vos deve de faltar, Se não faltar o querer. Não falta. Dae-me hum abraço Em sinal do que quereis. , que o não levareis.

Fresca é a fonte, doce a agua, Tem virtude singular: «D'outra não bebe a rainha Que aqui m'a manda buscar Por manhanzinha bem cedo Antes de o sol aquentar.» «Doce agua deve de ser, De virtude singular: Dae-me vós uma vez d'ella Que me quero consolar.» «Beba o peregrino, beba Por esta fonte real, Cântara de prata virgem, Tem mais valor que oiro tal

Muito cedo a invocou e adorou, antes de a encontrar e possuir: «...........oh, dae-me um valle Onde haja o sol da minha patria, e a brisa Matutina e da tarde, e a vinha e o cedro, E a larangeira em flôr, e as harmonias Que a natureza em vozes mil murmura Na terra em que eu nasci, embora falte No concerto immortal a voz humana, Que um ermo assim povoará meus dias» .

Dae-me uma vasilha mui cheirosa, Seja de bom licor, não saiba a arruda, De Peramanca seja que é gostosa, O peito esforça, a côr ao gesto muda; Dae-me igual nome ás tassas da famosa Gente vossa que Baccho tanto ajuda; Que se espalhe, e se cante no universo, Se tanta bebedice cabe em verso.

Dae-me uma nota dos canticos que eu então escutava; dar-vos-hei em troca toda a minha estupida e inutil sciencia! Mas essa epocha da vida não voltará mais, porque não póde retroceder uma unica onda do rio impetuoso do tempo! Depois da taça do mel esgotada resta a do absinthio. Que se resigne e espere aquelle que vae devorando os dias da duvida e do desalento.

Meia hora depois, dava Jorge a novidade a Mauricio, que encontrou descendo as escadas com elegante e caprichoso traje de cavalgar e cantarolando despreoccupado: Dae-me uma casa na aldeia, Casa rustica, isolada, Que mostre por entre verdes A sua frente caiada. Esse desejo vem fóra de proposito disse Jorge, sorrindo porque justamente hoje chegou a carta que esperavamos de Gabriella. Ah! chegou!

Solidão, solidão, quem diz que existes Onde não soa tumultuar das turbas Mentiu-te a essencia! Solidão e morte São uma idéa ; um pensamento Doloroso, indistincto. Oh, dae-me um valle, Onde haja o sol da minha patria, e a brisa Matutina e da tarde, e a vinha e o cedro, E a larangeira em flor, e as harmonias Que a natureza em vozes mil murmura Na terra em que eu nasci, embora falte No concerto immortal a voz humana, Que um ermo assim povoará meus dias. Mas aqui!... Que me importa o murmurio Dos que passam? Que vale essa campina Humida e verde, e no gelado pégo Raio do sol que se refrange turvo?

................................................ Senhoras escutae-a! se tendes coração, Se daes esmola ao pobre, com vossa propria mão: Lembrae-vos que ouvir a voz d'uma desgraça Tambem é caridade, Senhoras cheias de graça! Dae-me um pranto vosso a este soffrimento, Senhoras! uma lagryma. Com ella me contento. ................................................

E vós, bacchanaes nymphas, pois creado Em mim tendes a sêde tão ardente, Se sempre em largo copo espraiado Festejei vosso vinho alegremente, Dae-me agora um bom papo despejado Para beber á perda co'esta gente, Porque de vossas agoas Baccho ordene Um rio para bebados perenne.

Esta noite que passou. Dae-me alguem que aqui se achou, Que me visse. Esse que hi está, Sósea que comvosco andou. Sósea, podes-te lembrar, Que hontem me vistes aqui? Nunca yo supe de Que me pudiese acordar De aquello que nunca vi. Ora eu creo, e he assi, Que ambos vindes conjurados, Para zombardes de mi; Mas eu darei hoje aqui Sinaes que sejão provados.

Palavra Do Dia

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