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"Quero que me dês as minhas arrhas: quero o preço do meu corpo, segundo foro de Hespanha." "Villa-viçosa é alegre como um horto de flores, e Villa-viçosa dar-t'a-hei eu. O casteilo d'Obidos é forte e roqueiro: são numerosos e prestes para a defesa os seus engenhos, e o castello d'Obidos será teu.

Padre Antonio procurava atabafar os nossos protestos fallando insistentemente de coisas d'Obidos: Na Misericordia, aonde logo havemos de ir, tambem ha quadros da Josepha... Que o Malhão, o grande prégador, era d'alli. Na familia Malhão havia, além do pregador, outro homem de letras. E levantou-se, foi buscar um livro: Vida e feitos de Francisco Manuel Gomes da Silveira Malhão, Lisboa, 1794.

Grassavam, com tenacidade talvez excessiva, as Josephas d'Obidos e os Morgados de Setubal, mas entre os retratos do seculo passado, encontravam-se alguns preciosos, como os de Pelegrini em casa dos viscondes de Anadia, como os pintados por Madame Guiard, por Gérard e por Therbouché, em casa do visconde de Sobral.

Nós, os dois convidados para o almoço de Obidos, recebemos da mão do honorable Sebastião da Copa o nosso copinho de agua das Caldas, e, entrando para um trem, partimos caminho d'Obidos. A manhã estava serena, como se dizia nos romances antigos. A neblina matinal levantava vôo do alto dos montes, como se fosse um bando de aves transparentes, de grandes azas abertas.

Combinou com Simões Raposo que este iria a Belem aguardar o inicio da revolta, a Belem, onde o pharmaceutico Abrantes, como tivemos ensejo de registar, organisára um nucleo fortemente combativo e que depois falaria com elle na Rocha do Conde d'Obidos, dando-lhe Simões Raposo n'essa occasião conta do que se passasse n'aquelle ponto da cidade. Candido dos Reis ainda alludiu á morte do dr.

No forte da Junqueira, a que verdadeiramente se pode chamar a Bastilha portugueza, morre o conde d'Obidos e o conde da Ribeira. O coronel Thomaz Luiz, accusado de haver recebido em sua casa, na provincia de Minas Geraes no Brazil, um jesuita secularisado, morre na força em Lisboa, provando-se mais tarde que nem o supposto crime de que o accusavam era verdadeiro.

Citarei, ao acaso da memoria: o palacio da marqueza de Niza, a Xabregas, fundado no seculo XV pela rainha D. Leonor; o palacio chamado dos Patriarchas, o de Pessanha e o do conde de S. Miguel, á Junqueira; o do marquez de Pombal ás Janellas Verdes; o do conde de Carvalhal na Rocha do Conde d'Obidos, famoso outr'ora pela collecção das suas mobilias; á Cotovia o do conde de Ceia e o do conde de Povlide; no Calhariz os de Braancamp, do duque de Palmella e do marquez de Olhão; o do marquez de Castello Melhor e o do conde de Lumiares, no antigo Passeio Publico; na collina do Castello o do marquez de Ponte de Lima, o do marquez de Alegrete, o do marquez de Tancos; no Campo de Santa Clara o do visconde de Barbacena, o do conde de Resende, o do marquez de Lavradio, e um pouco mais para leste o do conde da Taipa; o do visconde da Bandeira, a S. Domingos; e finalmente o do marquez de Borba, o do conde de Almada, e o do morgado de Assintis, cujo theatro era o mais sumptuoso entre todos os numerosos theatrinhos particulares que havia em Lisboa no principio do seculo, como o do barão de Quintella, o do visconde de Anadia, o do conde de Almada, e o do conde de Sampaio.

Quando parte, não diz a ninguem onde estão os seus papeis importantes para o caso de não voltar. Nada d'isso. Parte alegremente, para Italia; cantarolando com o Junca; para Hespanha, em trajo de touriste, em communidade de aventuras com o conde d'Obidos.

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