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E fazer como aquelle cavalheiro d'industria que chegou a uma feira, armou barraca, e pregou á porta este distico: Quem quizer vêr a ardina, Deite dez reis e corra a cortina. Ardina é um provincianismo; tanto vale como ardil. Deitavam-se os dez reis á caixa, corria-se a cortina, e que se via? Um burro velho preso á mangedoura pela cauda. Era o ardil.

Sem cessar, inexoravelmente, um escudeiro apparecia, com bilhetes n'uma salva... Depois eram fornecedores d'Industria e d'Arte; negociantes de cavallos, rubicundos e de paletot branco; inventores com grossos rolos de papel; alfarrabistas trazendo na algibeira uma edição «unica», quasi inverosimil, de Ulrich Zell ou do Lapidanus.

Ninguem se queixava do annunciante porque elle tinha prevenido no annuncio. E depois ninguem queria dizer o que tinha visto para não confessar que fôra enganado. Ia toda a gente vêr a ardina; sahia a rir, e não dizia nada. Quando acabou a feira, o cavalheiro d'industria tinha os seus vintens. E a quem os deveu? A elle proprio, que soube ser mysterioso. Supponhamos que o snr.

No dia seguinte ainda o sol mal tinha despontado, subia pela escada do hotel e entrava no corredor commum, sobre o qual deitavam uma duzia de portas de quartos, um homem de catadura. No andar, vacillante, e como desconfiado, do cavalheiro d'industria se reconhecia facilmente, que era um noviço, que ia tentar os seus primeiros ensaios, ou que ia fazer a sua primeira escamoteação.

Herculano podia repetir a phrase d'um homem muito diverso d'elle, o melancolico Amiel: «sem ter ainda morrido, sou uma alma d'outro mundo; os outros parecem-me sonhos, e eu sou um sonho dos outros.» O homem que foi um poetisador sombrio e solitario, não devia amar um seculo de sciencia e d'industria.

De nome apenas... Tenho d'esse homem as peores referencias, do tempo em que vivi no Porto. Pois mantem ainda hoje a boa reputação que gosava no tempo em que ouviste fallar d'elle. O que ou não sabia era que especie de relações podiam ligar o procurador Belchior a este rapaz. Mas, visto dizeres-me que elle é um cavalheiro d'industria, está explicado o caso.

Considerada como garantia individual, a instrucção primaria realisa o direito, que tem qualquer cidadão, de aperfeiçoar o seu entendimento, não para se ajudar desse aperfeiçoamento no genero d'indústria a que se dedica e pelo qual obtem o pão quotidiano, mas tambem para poder avaliar o estado das cousas públicas, os actos e as opiniões dos que governam e legislam, erguendo-se assim de feito á dignidade de homem livre.

Depois de ter estado por bastante tempo em lucta com a sua consciencia, e irresoluto se devia ou não penetrar no quarto de que a porta se achava meia cerrada, metteu primeiro a cabeça, depois uma perna, e por ultimo todo o corpo; mas fazendo algum ruido com este ultimo movimento, o hospede, que estava deitado, acordou, e virando rapidamente a cabeça, Roberto, por que o cavalheiro d'industria era elle, encarou com seu tio Emilio da Cunha, ficou estupefacto e como fulminado por um raio.

Depois de ter estado por bastante tempo em lucta com a sua consciencia, e irresoluto se devia ou não penetrar no quarto de que a porta se achava meia cerrada, metteu primeiro a cabeça, depois uma perna, e por ultimo todo o corpo; mas fazendo algum ruido com este ultimo movimento, o hospede, que estava deitado, acordou, e virando rapidamente a cabeça, Roberto, por que o cavalheiro d'industria era elle, encarou com seu tio Emilio da Cunha, ficou estupefacto e como fulminado por um raio.

No mais vivo ardor das conquistas liberaes, em 1839, prosentira que uma segunda tarefa nos esperava; tinha bem presente a magnitude do problema economico e afigurava-se-lhe que «viver d'industria era o grande pensamento d'aquelle seculo» . E dezoito annos mais tarde, em 1857, pretendia que «os homens de todos os paizes que por diversos modos estão empenhados na civilisação e no progresso, os industriaes mais activos e mais emprehendedores que querem vêr postas por obra as suas concepções... o que teem em conta são governos solicitos, que aproveitem os paizes que administram, que os fazem cultivar e produzir quanto cabe em suas naturaes faculdades» .

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