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E logo d'improviso uma matrona De face bronzeada, enorme buço, Gritou o Viva a plebia, que desthrona Os reizes, que padecem mau influxo;

O rosto sôbre hũa mão, Os olhos no chão pregados, Que de chorar ja cansados, Algum descanso lhe dão; Desta sorte Leonor Suspende de quando em quando Sua dor; e em si tornando, Mais pezada sente a dor. Não deita dos olhos ágoa, Que não quer que a dor s'abrande Amor, porque em mágoa grande Sécca as lagrimas a mágoa. Despois que de seu amor Soube novas perguntando, D'improviso a vi chorando.

Fraco general, ao que se , porque as batalhas feridas com as tropas leonezas perdeu-as sempre, era feliz guerrilheiro. Capitaneando um troço de soldados, cahia d'improviso sobre um logar, e a furia irresistivel do ataque deu-lhe a maior parte das suas victorias.

E a sua sombra morta se tornou Imovel, negra sobre a terra branca E sonora e marmorea do caminho. Surgira, d'improviso, um vulto humano Ante o vulto chimerico e fatidico Da Amazona da Noite que escondêra, Na tunica de outomno e de crepusculo, O rôsto de caveira, onde o luar Batia, como sobre um frio marmore.

O caso d'Acteon tambem diria Em cervo transformado; e melhor fôra Se dos olhos perdêra a vista pura, Que em seus galgos achar a sepultura. Tudo isto Acteon vio na fonte clara, Onde a si d'improviso em cervo vio: Que quem assi dest'arte alli o topára, Que se mudasse em cervo permittio. Mas, como o triste Principe em si achára A desusada fórma, se partio.

Ora ninguem presumíra Que tinhas tão pouco siso; Pois vás achar d'improviso Tão bem forjada mentíra, Que me faz cahir de riso. Hum moço, que alevantou Tal graça, nunca nasceo: Porque vos jura que achou Que ou elle em dous se perdeo, Ou de hum dous se tornou. Patron, que no burlo, no: En uno son dos unidos, Y en dos cuerpos repartidos; Yo soy él, y él es yo, De un padre y madre nacidos.

Quantos males d'improviso Que causão grandes mudanças! Que mulher de tanto aviso, Agora minhas lembranças A tẽe fóra de juizo! Quereis-me fazer cuidar Que poderia sonhar O que pelos olhos vi? Nunca vos eu mereci Quererdes-me exprimentar. Postoque he para pasmar Ver hum caso tão estranho, Todavia hei de attentar, Se poderei concertar Hum desconcêrto tamanho. Quando dizeis que vim ?

Quando ella passa, a luz dos seus olhos deslumbra; Tem como o sol d'inverno um brilho encantador; Mas o brilho é fugaz, scintilla na penumbra, Sem que d'elle irradie um facho creador. Quando menos se espera, irrompe d'improviso; Mas foge-nos tambem com uma presteza egual; E d'ella apenas fica um pállido sorriso Traduzindo o desdem d'uma illusão banal.

Se amor de tanta dura Por tanto mal tão pouco bem merece, Não estranheis, minh'alma se endoudece: Que se doudices falla d'improviso Sem tento e sem aviso, Queira Deos, que dureza tão crescida Me não prive da vida além do siso. Nas Libycas montanhas As Scitales são feras, de pintura Tão singular, que co'a vista encantão.

43 "Sabe que quantas naus esta viagem Que tu fazes, fizerem de atrevidas, Inimiga terão esta paragem Com ventos e tormentas desmedidas. E da primeira armada que passagem Fizer por estas ondas insofridas, Eu farei d'improviso tal castigo, Que seja mor o dano que o perigo. 44 "Aqui espero tomar, se não me engano, De quem me descobriu, suma vingança.

Palavra Do Dia

stuart

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