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A luz baça do crepusculo, coada ainda pelos ramos das árvores, illuminava tibiamente as expressivas feições da donzella; e as fórmas graciosas de seu corpo se desenhavam molle e voluptuosamente no fundo vaporoso e vago das exhalações da terra, com uma incerteza e indecisão de contornos que redobrava o incanto do quadro, e permittia á imaginação exaltada percorrer toda a escalla d'harmonia das graças femininas.

Por este novo objectivo a historia da civilisação, d'harmonia com as leis do Universo, seguirá n'uma marcha não regressiva para o Passado, como o pretendiam as religiões revelladas, mas progressiva em demanda do Ideal sonhado, Ideal que muito ao longe nos fascina como um foco de luz intensa e impenetravel, que nos cega, e além da qual ha o Absoluto Deus.

Luiz segui-a e ouvia-a como fascinado, parecendo-lhe mais que estava passando por um d'estes magicos sonhos de delicioso encanto, que tantas vezes embalam a imaginação juvenil, do que assistindo á realidade de vêr e ouvir ao seu lado um anjo, esplendoroso d'encantos, e suavissimo d'harmonia nas fallas. Olhe, dizia Magdalena alegre, radiante e sempre formosa; olhe este de suspiros.

A luz baça do crepusculo, coada ainda pelos ramos das árvores, illuminava tibiamente as expressivas feições da donzella; e as fórmas graciosas de seu corpo se desenhavam molle e voluptuosamente no fundo vaporoso e vago das exhalações da terra, com uma incerteza e indecisão de contornos que redobrava o incanto do quadro, e permittia á imaginação exaltada percorrer toda a escalla d'harmonia das graças femininas.

Como eu desejo a que ali vai na rua, Tão agil, tão agreste, tão de amor... Como eu quisera emmaranha-la nua, Bebê-la em espasmos d'harmonia e côr!... Desejo errado... Se a tivera um dia, Toda sem véus, a carne estilisada Sob o meu corpo arfando transbordada, Nem mesmo assim ó ansia! eu a teria...

Era de tarde ao pôr do sol, a brisa Vinha fagueira a remecher as flôres, Iam velozes sobre a fronte liza Do Tejo d'ouro de ideaes amores, Ligeiros barcos, avesinhas mansas. Desferidos em harpas geniaes, Por virgens d'olhar meigo e loiras tranças, Vinham threnos sublimes, ideaes. O mundo todo pleno d'harmonia. Eu, , fitava a solidão do mar Dominado d'ideal melancolia.

Para que tudo esteja d'harmonia e esta harmonia é para mim o mais bello da Andaluzia a habitação é tambem o que melhor se podia conformar com o clima.

Que triste vejo a serra, o valle, o monte! O rio pasma, corre turva a fonte. Sim, sem a minha amavel Galatéa A clara luz do Sol he triste, e feia. Mas onde te acharei, gentil Pastora, Para clamar então: vejo a Aurora! Aves, tornais o canto em agonia Porque vos falta a Mestra d'harmonia? O Ceo com ella adoce o meu tormento, Tereis nova lição, e eu novo alento, Mas ah! Que vejo!

Sobre as dobras rendadas da mantilha Brilham-te, como soes em pleno dia, Os olhos mais galantes de Sevilha Na fronte mais gentil d'Andaluzia. A tua voz ao som da guitarrilha Tem vibrações extranhas d'harmonia. Ninguem canta melhor a seguidilha N'esse paiz do Amor e da Alegria. Nas voltas caprichosas do bolero Não tens rival em graça e em salero Carmen gentil, oh flôr das hispanholas!