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Ó tu, serra d'Estrella, que tal viste, Como te não abriste; e no teu centro Me não cerraste dentro, estando vivo, Porque mal tão esquivo não sentíra? Oh cega, oh cruel ira! oh pae fingido! Para me ver perdido me criaste? Porque me não deixaste no deserto? Não vês que o ceo estranha isso que tratas? Não vês que a ti te matas cobiçoso?

Para o qual a mesma sexta-feira ante do domingo de Ramos d'este anno de mil e quatrocentos e quarenta e nove, o duque apartou alguns seus a que revellou o modo de sua partida, e por se escusar rumor nem algum sentimento d'ella, lhes mandou que um e um dessimuladamente se saissem do arraial, e elle com duas sós guias que tomou, em se cerrando a noite se sahiu a cavallo, e se foi com elles ajuntar, que com mui grande perigo e trabalho dos corpos e cavallos atrevessaram a Serra d'Estrella, que lhes jazia á mão esquerda; porque os montes eram grandes e frios, e a serra estava ainda com neves dobradas, de que o duque por ser mui velho recebeu tão grande padecimento que foi em ponto de morte, e porém da grande frialdade que padeceu ainda lhe ficou d'alli o pescoço e a cabeça baixa em quanto viveu.

o Homem que espera em Deus, martyr ou santo, Pode um supplicio tal resignado soffrer, Com o labio a sorrir, com os olhos sem pranto, Mas a angustia no olhar, mas a boca a gemer... esse a quem a Graça illuminou, na etherea Luz immortal d'estrella ignota alvorecida, Pressente da Alma Humana o Infinito e a Miseria Na eterna expiação d'este peccado a Vida! A Agostinho de Campos

E praza a Deus que ou se tornem, ou desviem por alguma maneira como dizeis; porque com guarda de minha honra eu os não veja, e elles possam salvar suas vidas, em fim patrimonio são d'El-Rei meu Senhor, em que me sempre pesará minguar e fazer estragoDe como o duque não quiz esperar o Infante, e se salvou atravessando secretamente a Serra d'Estrella, e do que o Infante sobr'isso disse e fez

Por não tel-os vivia n'uns enganos que eu não devia ter nos meus cincoenta. Distraída commigo olhou attenta para um moço qualquer. Nem eu me lembro do nome d'elle ! Era em setembro. Isso sei eu. Que noite!... Estou a vêl-a! Ultima noite azul!... Rasto d'estrella, curva de luz nos amplos ceus cadente, illuminar-nos veio de repente. Ella assustou-se, e disse: Dieu te garde!

Nem se revoltava, apenas se ria. Era uma troça em casa das Noronhas, ao chá, com a leitura da versalhada ardente em que elle a tratava de «Nympha, d'estrella da tarde...» Emfim uma sordidez funambulesca! O pobre Fado dos Ramires debandou pelo teclado, n'um tumulto de gemidos desconcertados e asperos. E eu não ter ouvido nada! murmurava o Barrôlo, assombrado. Nem no Club, nem na Arcada...

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