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Governador de Portugal, recebidos os bens da corôa que pedia, elle, descendente do Mestre d'Aviz, teria sido o primeiro em ir ajoelhar aos pés do despotico successor de de D. João I de Castella.

E ficaram outrosi vivos estes irmãos d'El-Rei D. Duarte, filhos d'El Rei D. João I; o Infante D. Pedro, que era duque de Coimbra: e o Infante D. Anrique, que era duque de Vizeu e tinha o Mestrado de Christus: e o Infante D. João, que era Condestabre do Reino e tinha o Mestrado de Santiago: e o Infante D. Fernando, que então era captivo em Fez e tinha o Mestrado d'Aviz: e a Infante D. Izabel, legitima duqueza de Borgonha, casada com o duque Filippe: e D. Affonso conde de Barcelos, que depois foi duque de Bragança, que era filho natural d'El-Rei D. João.

Uns têem terror ás aranhas; outros assustam-se em sonhando com uvas pretas; estes não passam em certas ruas senão do mesmo lado sempre. Alguns, brutos com toda a gente, são timidos com as creanças. As creanças têem o que quer que seja de maravilhoso. o Fernão Lopes, na Chronica de D. João I, cita uma ainda de leite que proclamou: Real, real, pelo mestre d'Aviz, rei de Portugal.

D. Antonio, cujo nascimento de bastardia, cujo caracter audaz, e uma grande popularidade recordavam n'elle o mestre d'Aviz, depois de ter covardemente negociado com o manhoso filho de Carlos V, e de não lhe haverem sido acceitas as propostas pelo alto preço em que avaliava a sua traição á patria, lançou-se nos braços da gentalha, persuadido de que com ella poderia disputar a corôa ao seu poderoso rival.

Outrosi que os mestrados d'Aviz, e Santiago d'estes reinos tornassem um á Ordem e obediencia de Calatrava, e o outro á de Santiago de Castella, cujos membros foram, e que os titulos ficassem, como eram, e as enlições se fizessem ; mas as confirmações d'elles se houvessem pelos superiores de Castella.

E acompanhado de muita gente que o veiu servir, partiu de Santarem caminho d'Aviz, onde com o Infante D. João e condes d'Ourem e d'Arrayollos tinha concertado seu ajuntamento, para hi terem conselho sobre o que fariam; porque o Infante D. Anrique era na Beira para a defender, como se disse. Da resposta que o Regente houve d'algumas cousas que com sua embaixada enviou a Roma requerer

A palavra do Mestre d'Aviz não voltára atraz, não por ser palavra de rei, mas por ser palavra de cavalleiro portuguez daquelles tempos, em que tão nobres affectos e instinctos havia nos corações de nossos avós, que de bom grado lhes devemos perdoar a rudeza.

Era o grão caso que, nos tempos do mestre d'Aviz estava na côrte um Martim Annes de Barbuda, da casa de Agra de Freimas, o qual conjurára com o Mestre na façanha do assassino do conde Andeiro. Até aqui havia muito para que o honrado portuguez se desvanecesse de tal parente.

Quando se compara a epocha de 1580 com a de 1385 é que se conhece quão largos passos tinha dado Portugal no caminho da corrupção durante o brilhante e glorioso seculo dos descobrimentos e conquistas: é n'essa comparação que está a prova de que o antigo caracter portuguez se pervertêra completamente não nas classes privilegiadas, mas no proprio povo; n'esses que nos apraz considerar unicamente como victimas das traições da nobreza. O povo não resistiu á invasão extrangeira, porque lhe faltava esforço, crença e patriotismo: isso tudo jazia no sepulchro da edade-media. As situações eram rigorosamente analogas. O poder de Castella no tempo de Philippe II tem servido de desculpa á geração apoucada que estendeu os pulsos ás algemas. Mas para saber se ella podia ou não resistir era necessario tental-o. Não o fez, salvo se se quizer chamar resistencia aos tumultos de um vulgacho desordenado, em duas ou tres povoações do reino e na capital. Tem-se exaggerado o poder de Philippe II, e imagina-se que entre as forças das monarchias castelhana e portugueza, na epocha do filho de Carlos V, havia uma superioridade a favor d'aquella muito maior que no tempo do rival do mestre d'Aviz, de D. João I de Castella; mas qual é o facto?

A casa de Bragança procedia de D. João I, mas de D. João I antes de rei e simples mestre da ordem d'Aviz. A cruz dessa ordem tinha-se enlaçado com as armas de Portugal, porque D. João I não se esquecera, depois de rei, de que fora o chefe dos freires portugueses de Calatrava.

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