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Elle traduz a Dor d'isso que é mudo, e resume os geraes desolamentos! Não tendo contra a Sorte um outro escudo que não sejam seus fortes pensamentos, passa curvado n'um pesar profundo, sentindo em si o mal de todo o mundo! E todos escutavam silenciosos damas, barões, religiosamente, os sentidos geraes mysteriosos das palavras do velho extranho e ardente.

Quem não sentiria, uma vez, ao menos, na sua vida, a dôr, que nos arrebata o coração e as lagrimas que nos inundam os olhos, ao despedir-mo-nos da pessoa que amamos? Mulheres, que tendes amado o que na austeridade do sacrificio, tendes aprendido a virtude e o desinteresse fallae por mim.

Se sinto!... Creia voss'alteza, que não é filho de um desespero o meu proposito; anima-me, pelo contrario, a esperança, de que, servindo melhor a Deus na clausura, mais util poderei ser a Pero da Covilhan, orando por elle, e mais facilmente será perdoada a minha fraqueza de o não esquecer... A dôr é o mais seguro laço, que prende dois corações...

Quando a sombra, quando a noite Dos altos céus vem descendo, A minha dôr, Estremecendo, acórda... A minha dôr é um leão Que lentamente mordendo Me devora o coração. Canto e chóro amargamente; Mas a dôr, indiferente, Continúa... Então, Febríl, quase louco, Corro a ti, vinho louvado! E a minha dôr adormece, E o leão é socegado. Quanto mais bêbo mais dórme: Vinho adorado, O teu poder é enorme!

No Que grande calamidade, as figuras trabalhadas com um rigor de verdadeiro mestre, são flagrantes na sua dor, ao verem o seu querido porco, morto na pocilga. Talvez que, se entre as cabeças das figuras e o rebordo do caixilho houvesse um pouco mais de tela, mais imponentes ellas ficariam.

O meu é uma noite escura Com uma estrella no ceu! Coração, bates saudades Saudades tão tristes são, Lembra-me o sino ás Trindades, O sino faz: Dlão! dlão! dlão! Ai! na hora da partida, Parte-se o coração! Ai! como é triste a Vida! Uns ficam... outros vão... O coração apodrece, Apodrece como o mais Mas a dôr, ai! reverdece, Essa não morre jamais.

Ronquerolle curvou-se ante o marmore da lousa funeraria e descoberto ali se conservou algum tempo, como que petrificado. Pobre creança, exclamou elle com toda a sua alma, tu foste colhida pela morte ao principiares a viagem tormentosa da vida. «A primeira dôr quebrou o teu debil coração; os rigôres do destino hão encontrado em ti uma presa facil. «Como tu me adoraste! «Ah!

Se de negro for, Tão bem me parece, Quanto me aborrece Toda alegre côr: Côr que mostra dor, Quero, e não quero Jubão amarello. Parece-vos que se póde dizer mais? Não me respondais: Quem gabará a noiva? porque assentae, que fui comendo e fazendo, ou assoprando, que não he tão pequena habilidade.

Medindo o padecimento Do martyrio atroz e lento Que me trouxe o teu amor, S'inda aterrado contemplo, As crenças que fui depôr Sobre as aras d'esse templo, A dor do arrependimento Ha de salvar-me da culpa Ante os olhos do Senhor.

Mas como ninguém acudisse e a luta no rio fosse desigual, num repelão mais violento o pobre barco esfacelado investiu de proa com o abismo e se sumiu para sempre! Feridos de morte, no último paroxismo da sua enorme dor desesperada, os dois irmãozitos abraçados sumiram-se também com ele!...

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