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Pois quando o Sr. Doutor estava em Lisboa elles passaram ahi, na caleche. Até pararam, e o Sr. Sanches Lucena apontou para a Torre, a mostrar á senhora... Mulher muito perfeita! E traz uma grande luneta, com um grande cabo, e um grande grilhão, tudo d'oiro...

Quando moço, cantei, mas em formas discretas Que nunca o meu segredo ousassem revelar, Tudo o que sem mysterio a muitos outros poetas Soube o Amor e a Paixão em voz alta inspirar. Feliz, o Amor... nem mesmo ephémero sorriso Deixou nessas canções memoria do seu rastro; Desditoso, ficou como um luar indeciso, Chamma d'oiro escondida em vasos d'alabastro.

Monsenhores de cintas arroxeadas, bispos imponentes, a cruz d'oiro a brilhar no peito, camareiros de S. Santidade, frades que batiam as sandalias n'um ruido surdo, cruzavam-se nas escadas, junctos sahiam, sempre a mesma maneira hypocrita d'olhar as coisas, sempre os mesmos labios mentirosos e distilar frases decoradas.

Ha montes todos d'oiro erguidos para o céo, ha oiro nas arvores, oiro nos montes e no tojo... Todas d'oiro são as aguas a rolar. Ha seda viva e arvores... Ha arvores! E tantas vozes a falar. Tudo fala! tudo fala! E os pobres, os transidos, os homens encardidos de desgraça, escutavam-n'o e punham-se a falar sósinhos.

Oh! e ha horas, quando uma neblina de sol cahe sobre as coisas estarrecidas, todas verdes, em que eu quasi toco o mysterio. Ouço as palavras da natura, n'uma linguagem gigantea, de que não comprehendo o sentido. Os sons são syllabas perdidas, umas d'oiro, outras verdes.

E mesmo os que eram enormes e faziam vergar a haste, como um corpo cançado, na seda fina das petalas tinham sempre sorrisos, um sorriso que excitava. Eram todos sensuaes. Faziam lembrar croupes fortes de espanholas d'olhos languidos e cabeleiras negras mordidas por pentes d'oiro.

Deram-lhe de comer e vestiram-lhe outro fato, pois o primitivo vinha em estado lastimoso, o que é natural, attendendo aos sitios pouco limpos por onde viajára o nosso João-Pequenino. Os tres cabellos d'oiro do Diabo

Quem te ha partido, Meu calix de crystal, onde hei bebido Os nectares do céo... se um céo houvesse! Fonte pura das lagrimas que choro! Quem tão menina e moça desmanchado Te ha pelas nuvens os cabellos d'oiro! Some-te, vela de baixel quebrado! Some-te, vôa, apaga-te, meteoro!

André agarrou-se a miss Lucy a soluçar nervosamente. A miss acariciava-o, queria beijal-o, chorava tambem, comovida, lagrimas de prata que se prendiam nos compridos cilios d'oiro. Fôra a miss, até então, a unica mulher de que André gostára. A ella fazia as suas confidencias, contava-lhe as proezas de brigas terriveis com os amigos, as diabruras feitas ao conego.

Uma luzinha, que brilhava ao largo, deixando na agua um fio d'oiro tremulo, de todo se sumira. Então o Morto no silencio e no negrume, começou: Tu que imaginas que é isto? Isto quê, senhor? A vida. Todos querem mas é enganar. Os ricos fazem mal aos pobres; os pobres roubam os ricos. Todos querem fazer chorar os mais. Todos? Todos. Eu mesmo posso-te agora matar, posso-te fazer o mal que quizer.

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