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Foi uma paixão louca, ardente, doentia, E o nosso triste poeta, a sorrir e a cantar, A cantar e a sorrir, todas as noites ia Envolver Leonor num manto de luar. Quantos beijos d'amor, humidos, vagarosos, Pondo ás vezes no labio um lenço de Bretagne! Eram beijos sensuaes, vermelhos, capitosos, Como o estrepido audaz do vinho de Champagne!

Missão mais nobre á vida humana é dado: Juntar e repartir de muitos modos, Por cada um de nós, e em prol de todos, Do Bem a eterna luz, Fazendo com que caiam na nossa alma, Qual chuva em messe loira e movediça, N'uma missão d'amor e de Justiça, Os sonhos de Jesus!... Em vez da Força, Amor rege hoje o mundo!

Meu paraiso perdido Que de longe adoro ainda! Nuvem, que ao sopro da aragem Voou nas azas de prata, Mas no lago que a retrata Deixou esculpida a imagem! Rosa d'amor desfolhada Que n'alma deixou o aroma, Como o deixa na redoma Fina essencia evaporada! Adeus sol que me alumia Pelas ondas do oceano D'esta vida, d'este engano, D'este sonho d'um dia!

E soluçava nervosamente, vertia lagrimas copiosas! Pobre creança! Começava a amar, e logo as primeiras flores desabrochavam espinhosas! As auroras esplendidas dos primeiros dias d'amor sumiam-se mal despontavam, e após os primeiros sorrisos vinham logo as vicissitudes do soffrer. E como ella não soffria agora!

Onde era a nódoa poz-se a lentejoila. Ha excepções, bem sei. Dou-lhes apreço. Morro d'amor por essas que eu conheço; mas como a estes raros não pertenço, e menos inda aos outros, o bom senso manda que eu te agradeça os teus favores e ria da mercê.

Os olhos, aquelles olhos sempre formosos, cederam por fim ao pêso da somnolencia, e deixaram-se velar docemente pelas palpebras, quasi transparentes. Não cessaram porém as ondulações do seio, que estava sendo o leito d'um vasto oceano d'amor. Não cessaram, não, porque ainda se prolongava o sonho, em que, inteiramente embebida, se havia demorado na janella, d'onde sahira momentos antes.

Has de dar-me o teu abraço, E inspirar-me n'essas tardes Em que o sol é mui baço, E se perde no horizonte Como a nuvem n'esse espaço. Porque não, meu anjo lindo? Vamos ambos pelo braço. Tu has de ir comigo á festa, Como a mariposa á flor, Has de n'essa folgança Fazer de mim trovador. Tu não sabes quanto é bello Ser inspirado d'amor?! Vamos primeiro ao mercado, E depois serás cantor.

Ah d'esta vacuidade em que se encontram Os nossos corações cheios de febre, Que uma alma nova irrompa e audaz celebre Suas nupcias d'amor Co'o mundo que lhe coube por partilha, Passando a co-existir serenamente, Harmonica, feliz e resplendente, Como ante o Sol a flôr!...

Se hum mal grande se alevanta N'hum coração que maltrata, A affeição se desbarata; Porque onde a ágoa he tanta O fogo d'amor se mata. E pois tive tal tenção, Perdoae, Senhora, a culpa Deste vosso coração. Não se alcança assi perdão D'erro que não tẽe desculpa. Ora pois assi tratais Quem em tanto risco pôs O amor que vós negais, Eu m'ausentarei de vós Onde mais me não vejais.

'Para a India! 'Sim: é verdade: velo-ha. O seu noivo é capitão ao serviço da companhia, e parte em casando. Eu sentia-me morrer o coração dentro do peito: foi a primeira dor verdadeira d'alma que soffri... Aquelle era o primeiro amor sincero da minha vida, e aquella foi tambem a primeira excruciante pena d'amor por que passei.

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