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E agora são rochedos e campinas!... Fulvos leões e timidas gazellas!... E logo apoz castellos em ruinas, Visões d'amor, phantasticas donzellas!... Umas vezes são guerras estrondosas, Luctas crueis d'impavidos gigantes, Onde ha rios de sangue e pavorosas Sombras de heroes, e incendios fumegantes!...

E eu ia desprendel-os, como um pagem Que a cauda solevasse aos teus vestidos; E ouvia murmurar á doce aragem Uns delirios d'amor, entristecidos; Quando eu via, invejoso, mas sem queixas, Pousarem borbeletas doudejantes Nas tuas formosissimas madeixas, D'aquellas côr das messes lourejantes,

Não é ella nascida da phantasia dos homens, mas surge real e verdadeira, em plena luz e cheia de gloria, das emmaranhadas e mysteriosas paginas da Historia! A seus pés depomos, desprendendo-os das cordas da nossa lyra, os primeiros trenos d'amor como um timido e passageiro ensaio, na poesia que lhe consagramos de pag. 74 a 77.

Ha dias em que a gente se sente responsavel por todo o mal que se faz na terra. No mundo correm e entrechocam-se grandes rios de moleculas que são rios de odio, outros que são rios d'amor, outros que são a amargura, o riso, o sonho... Elle ahi vae, aos tropeções, amachucado e ridiculo. Tambem a dor torna picaro e as lagrimas no seu carão espantado nos fazem rir.

Mas a sensação d'amor mystico que o penetrára um momento, olhando a noite, passára; e deitou-se, com um desejo furioso d'ella e dos seus beijos. Dias depois o padre Amaro e o conego Dias tinham ido jantar com o abbade da Cortegassa. Era um velho jovial, muito caridoso, que vivia ha trinta annos n'aquella freguezia e passava por ser o melhor cozinheiro da diocese.

Nós as mulheres nos revoltamos, quando mais não podemos soffrer; se a visse ha pouco, como eu a vi, está mirrada a pobre da rapariga; não tem feito senão chorar! Me commove o seu estado, creia, D. Clementina! Podera não, se o commendador não tivesse coração!... E ás vezes parece não o ter disse n'uma queixa d'amor não correspondido. Oh, minha senhora.

Não era toda a maternidade, desde o parto e o berço até á formação completa do homem, o modo providencial de pagarmos a divida d'amor e de carinhos que a existencia de cada individuo significa? E, sendo assim, porque tamanha pressa em cuidar do corpo e de passageiras dôres que a resignação, tirada da consciencia d'uma missão sublime, curaria melhor que todas as medicinas?

«Ha nada mais poetico proseguiu elle, cada vez mais commovido que o espectaculo dos soffrimentos da mulher amada, no momento em que se lhe desprende do seio o thesouro d'amor que será inexhaurivel de prazeres para mim?! Oh! isso é arrebatadamente poetico!

O velho astronomo explicava-se assim, paternalmente, ha dezoito annos: Sans cesse vous brillez de charmes imprévus; Près de vous on ne peut jamais manquer de verve; Car vous avez les attraits de Vénus Avec les talents de Minerve ! Os attractivos de Venus. Bom proveito. E, depois, esta senhora zomba dos portuguezes velhos que se babam d'amor! Pudera não!

Alma não a tenho; odios ha alguns; Nada d'amor e meritos nenhuns. A mãe? a mãe, sou eu, eu, este horror!... Henrique Margarida! Que diz?!... Margarida Digo, senhor, A primeira verdade em minha vida; Digo que essa criança foi nascida Das nossas relações, e existe aqui, Em virtude do mal com que eu agi.

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