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Sou, sim; tu és meu amigo, e elle... elle amo-o muito! Vai um pouco adiantada a noite. A lua dardeja os seus raios de prata nos morros da Tijuca, do Pão d'Assucar e Corcovado, e côa a sua luz pallida pelos intresticios da vegetação luxuriante dos arrabaldes do Rio de Janeiro. Que noite formosa!

87 "Passavam a ajudar na santa empresa O roxo Federico, que moveu O poderoso exército em defesa Da cidade onde Cristo padeceu, Quando Guido, coa gente em sede acesa, Ao grande Saladino se rendeu, No lugar onde aos Mouros sobejavam As águas que os de Guido desejavam.

72 Partiu-se Disto enfim coa companhia, Das naus o falso Mouro despedido, Com enganosa e grande cortesia, Com gesto ledo a todos, e fingido. Cortaram os batéis a curta via Das águas de Neptuno, e recebido Na terra do obsequente ajuntamento Se foi o Mouro ao cógnito aposento.

Não o cries, que tens de te despedir dos bailes, das noites triumphantes em que a valsa nos arrebata nos circulos vertiginosos, em que as flôres e as finas essencias nos embriagam com o perfume enervante, em que a musica nos côa nos sentidos as suas caricias languidas, em que a luz crúa do gaz nos beija as espaduas opalinas, em que a admiração dos homens nos envolve na audaz provocação dos seus olhares, em que a inveja das mulheres nos enrosca em espiraes de cobra.

51 "Não foi do Rei Duarte tão ditoso O tempo que ficou na suma alteza, Que assim vai alternando o tempo iroso O bem co'o mal, o gosto coa tristeza. Quem viu sempre um estado deleitoso? Ou quem viu em fortuna haver firmeza? Pois inda neste Reino e neste Rei Não ousou ela tanto desta lei.

Sabem o que é ter um coração de lume, lume que não se esconde, em quanto ha olhos que o dardejem em lavaredas electricas? Sabem o que é o nervo optico, ferido d'esse galvanismo da alma, que se lhe côa nas fibras, que se communica aos musculos, que se injecta na pupilla vertiginosa, que se lança fóra do corpo em scintillas contagiosas, até vos pegar uma febre, que se não cura com a quina?

60 No feio caminho a noite tinha anelado, E, as estrelas no Céu, coa luz alhea, Tinham o largo Mundo alumiado; E co'o sono a gente se recreia. O Capitão ilustre, cansado De vigiar a noite que arreceia, Breve repouso então aos olhos dava, A outra gente a quartos vigiava;

¿Tão nova, e isenta? ¡Oh! não; mudou de amores. Dos primeiros guarda a dor e as penas; mas os novos, os ultimos, protesta conserval-os em vida, e em morte havel-os. aqui, pela alma escura lhe ardiam relampagos dispersos; derretido raio dos Ceos lhe côa pelas veias. Brilhou no mundo como a flor de um dia.

Cantaua dhum que tem nos Malabares Do ſumo ſacerdocio a dignidade, Que ſo por não quebrar cos ſingulares Baroẽs, os nos que dera damizade, Sofrerâ ſuas cidades & lugares, Com ferro, incendios, ira & crueldade Ver deſtruir do Samorim potente: Que tais odios terâ coa noua gente.

Hum grande Rei, de la das partes, onde O ceo volubil com perpetua roda Da terra a luz ſolar coa terra eſconde, Tingindo a que deixou de eſcura noda, Ouuindo do rumor que la responde O eco, como em ti da India toda O principado eſtâ, & a mageſtade, Vinculo quer contigo de amizade.