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Aquelle cômoro de terra separa esta mãi das gloriosas presumpçoes da irmã do fastuoso litterato, da formosa que o principe dos folhetinistas francezes recordava vinte e sete annos depois com as calorosas expressões d'uma saudade que parece o reflexo do amor. Que tem que vêr no cemiterio da Foz aquella Nióbe com a sua belleza preconisada em Paris?

Quasi egual á força da resolução fôra o abalo, como nestas cousas é de costume, mas Fernando não estava resolvido a deixar perder mais uma occasião: puxando o barrete sobre a nuca, subiu a um comoro, ao lado da quelha, ergueu os olhos e abriu a bocca, porém a palavra engasgou-­se-lhe a um gesto de Irene.

E, depois, agachado no cairel, media com o cabo da enxada a profundidade da cova, proseguindo alegremente: /* Se o coveiro aqui passa, Vae pôr-lh'os na sepultura. */ Metteu a da enxada na leiva de terra, que lhe ficava ao lado, transpoz o comoro de outras sepulturas, e parou junto de um esquife pobre, de pau, sem fôrro, com os symbolos da morte pintados d'amarello.

O coveiro deixou ao relento o caixão, e foi no dia seguinte, aquecido com aguardente, volver sobre as taboas chuviscadas o comoro de terra, que alisou com a pata da enxada. Depois, o eterno silencio. Envio os meus sentimentos aos sobrinhos ricos d'este homem, e dispenso-os do bilhete de visita. Este ministro era Alexandre de Gusmão.

modulada trila A flauta flebil... Quem ha-de remil-a? Quem sabe a dôr que sem razão deplora? , incessante, um som de flauta chora... De sob o cómoro quadrangular Da terra fresca que me ha-de inhumar, E depois de muito ter chovido, Quando a herva alastrar com o olvido, Ainda, amigo, o mesmo meu olhar Ha-de ir humilde, atravessando o mar,

Camillo Castello Branco que entre o ruido surdo da enxada do coveiro alizando o comoro de terra sobre as taboas chuviscadas do caixão, e o silencio eterno do mundo, se levante a nossa voz a prestar á memoria do morto a homenagem da gratidão que lhe deviamos.

Não pela belleza do sitio, cantado pelo «nosso mavioso Cunha Torres»; mas porque do terraço da Bica, sem esforço, sentado no banco, avistava n'uma largueza terras suas: Olhe V. Ex.^a... Para além d'aquelle souto, até á chã e ao comoro onde está a casota amarella e por traz o pinhal, tudo é meu... O pinhal ainda é meu... Acolá, do renque d'álamos para deante, depois do lameiro, é tambem meu... Alli, do lado da ermida, pertence ao Monte-Agra... Mas, mais para , passado o azinhal, pelo monte acima, é tudo meu!

Para tua mãe eram o paraizo d'onde eu a expulsei. Foram musicando. Notavam-se entre todos os virtuosi, além da maguada sympathia que filha e pae inspiravam, pela melancolia do seu repertorio. A guitarra d'elle e a harpa d'ella falavam a linguagem da saudade. Se o publico as ouvisse no Campo Santo de Napoles, á beira d'um cómoro, devia comprehendel-as.

Depois de haver bandarreado vida de fausto, com muitas illusões perdidas, mas pouquissimas lagrimas, porque a desgraça lhe anda sempre a morder os tacões das botas, em dia de fieis defuntos, ajoelhava, e então chorava, no cemiterio de Loanda, defronte do cómoro onde jaz Vieira de Castro, o mais sublime desgraçado que os homens injuriaram, desde que o sol de Deus aquece condições de feras dentro dos covis que se chamam arcas do peito.

Parei no meu caminho a colher rosas. No doce esplendor da sua gloria, brotavam purpurinas entre o cômoro renovado no viço pelo outono.

Palavra Do Dia

stuart

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