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Tenho a peor velhice, a que é mais triste, Aquela onde nem sequer existe Lembrança de ter sido nova... outróra... *A um livro* No silêncio de cinzas do meu Ser Agita-se uma sombra de cypreste. Sombra roubada ao livro que ando a ler, A esse livro de máguas que me deste. Extranho livro aquele que escreveste Artista da saudade e do sofrer!

Uma cruz de pedra e um velho cypreste dão ao sitio essa phisionomia de tristeza que caracterisa os eremiterios pobres. Descemos os poucos degraus que dão ingresso para o convento, e entramos no atrio. Á esquerda uma capella com o Senhor dos Passos.

Corre a todo o vapor, com impeto potente O navio rasgando a superficie agreste Do gigantesco oceano. As ondas febrilmente Tem o tom verde-negro e triste do cypreste. vemos ceo e mar, o horizonte enorme, Cercados pelo gigante immenso que não dorme No monotono circo é plena a solidão.

E todas essas cousas que me dizes, Quando estás debruçada na costura, E que inda nunca ouviu a terra dura, E que chorar fariam as raizes! E eu quizera que o lenho do cypreste, Marco escuro da terra que nos come! Enlaçado tivesse o nosso nome, Como um lenço bordado que me déste!

Ah! sôr Antonio! Se você visse!... O fantasma branco alto como um cypreste crescer para si, e o defunto sentar-se de repente e olhar... Ai Jesus! Parece que os estou vendo ainda! Quando me lembro cuido que enlouqueço!... Está bom! Está bom! Até logo! Com que viste o defunto e o fantasma?... insistia o moleiro serio e apprehensivo, olhando para o amo com certo enleio.

Oh sim! rude amador de antigos sonhos, Irei pedir aos tumulos dos velhos Religioso enthusiasmo, e canto novo Hei-de tecer, que os homens do futuro Entenderão: um canto escarnecido Pelos filhos dest' épocha mesquinha, Em que vim peregrino a vêr o mundo, E chegar a meu termo, e repousar-me Depois á sombra de um cypreste amigo.

Ahi o platano magestoso do Oriente, o álamo esguio e esbelto, o negro cypreste meditativo, destacavam-se no meio das hortas viçosas, das quintas e jardins de rosas, povoados de rouxinoes, abrigando nas encostas á sua sombra as vinhas ferteis.