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Vês, o nosso leito é este, Armado todo de flôres: E olha o tecto é de cypreste, Portas de cedro, tambem; Aqui não entra ninguem. Sou a rosa de Sarão, A açucena do val. Amada do coração, Entre as mais és tal e qual Uma açucena entre espinhos.

Era talvez boa gente com quem podia distrahir-se. Encontrou uma mulher, alta e lugubre como um cypreste, carregada de luto: um grande lenço negro tingido, muito puxado para a testa, dava-lhe um ar de farricoco; e a sua voz gemebunda tinha uma tristeza de dobre a finados.

Senão quando, um irreverente que attentou n'aquella austeridade de manequim, n'aquelle ar funebre de cypreste, n'aquella fronte larga sem reverbero intellectual, um irreverente apontou-o á multidão, e gritou-lhe nas bochechas é fundamentalmente estupido!

No esplendido horisonte declinava o sol quando chegámos. Era singelo, mas sublime o quadro! Em roda o mato agreste; No meio a pobre ermida; ao lado d'ella Um secular cypreste, E sobre a cruz do adro Pendente uma capella De algumas tristes, desbotadas flores, Talvez emblema de profundas dores!

Porém d'elle, oh! debalde procurára Acordar a infeliz jámais na vida! Na torre pardacenta do mosteiro, Balançam lentamente agora os sinos, E o som profundo e triste dentro d´alma, Desperta dolorosos sentimentos. Por aquelles que á sombra do cypreste, Repousam para sempre, ou dentro em pouco Terão de repousar, o canto funebre, Que ouvis neste momento se desprende.

«Eu, por mim, tive um terrivel duello comigo mesma, um combate gigantesco com o meu ideal. Que ferida, que dilacerada, que ás vezes me senti!.. Agora vegeto docemente, placidamente. Pareço a mim mesma um cypreste que viça em cima d'um cadaver. Meu Deus! meu Deus! quantas lagrimas eu não contive! quantas queixas não suffoquei! quantas dôres sem consôlo eu guardei para mim !..»

Fanatismo brutal, odio fraterno, De fogo céus toldados, A fome, a peste, o mar avaro, as turbas De innumeros soldados; Comprar com sangue o pão, com sangue o lume Em regelado inverno; Eis contra o que, por dias de amargura, Nos fez luctar o inferno. Mas de fera victoria, emfim, colhemos A c'roa de cypreste; Que a fronte ao vencedor em í­mpia lucta essa c'roa veste.

Rosas a recordar teu risonho futuro, A tua juventude os cravos em botão, O martyrio o finar na dôr tão prematuro, O cypreste a lembrar teu grande coração! Angra do Heroismo, 9-9-88 Campeia a tyrania, esmaga, oprime, E da vontade o despota faz lei, Do povo a justa voz cala, reprime, Ou dictador, ou presidente, ou rei.

Está verdejante e vigorosa a pequenina arvore, e de longe é uma sentinella perdida da minha doce amizade religiosa. De longe vou perguntando á nossa arvore: Está bom o nosso amigo?... E ella inclina os pequeninos trocos, com a gravidade do cypreste: Bem; não houve novidade em toda a noite...

No meio d'esta legião feminina assim atarefada, a patrôa da casa, que, como Calypso sobre as nymphas que a serviam, ou, segundo a comparação classica, como o elegante cypreste sobre as vinhas rasteiras, olhava sobranceira para todas, superintendia no trabalho de cada uma e distribuia as tarefas com methodo e intelligencia.

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