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Se encontrou na passagem angulo de torre secular, o marmore converte-se em ; se atravessou pelas ramas de arvore basta e frondosa, a folha mais virente e fragil, o raminho mais tenro é dividido, como se com cutelo subtilissimo mão de homem lhe houvera cerceado attentamente uma parte: e, todavia, não é um ferro açacalado: é um globo de ferro; é a bomba, que passa, como a maldicção de Deus.

Em toda a queda me protege e ampára um eterno poder de fortaleza que me afoita e me manda caminhar. Onde vem desenganos desfazer desditosas venturas que findáram, o seu cutelo é aquela dôr sagrada que em um golpe a morte e nos reanima, que ao mesmo tempo é pena e é a indulgência, que da própria amargura tira alentos para impôr a servidão de nova esperança.

Assim lh'o aconselhára o seu ministro Lucena, em 1641; e, n'esse mesmo anno, a plebe rodeou o rei ameaçado pelos nobres, e applaudiu o supplicio dos marquez de Villa Real, duque de Caminha, conde de Armamar, D. Agostinho Manoel e outros. Francisco de Lucena, que emprestára o cutelo para a degolação dos traidores, foi mais tarde convicto de perfidia e degolado.

Nas mãos dos seus ministros flammeja o cutelo do carrasco, que é o mesmo que o estilete do assassino. Confisca-se a propriedade, assassina-se o fidalgo, rouba-se com a riquesa a honra alheia e queima-se nas labaredas da fogueira o servo da gleba para que se accenda mais uma lampada no altar da tirannia e se fortifique ainda com mais uma columna o templo da igreja! Não blasfemes assim, hereje.

As circumstancias da sua morte, o seu funeral obscuro, em que nem trophéus, nem espada, nem brazão figuraram, a ausencia de toda a ceremonia funebre no saímento do seu corpo, são como um aviso do céu, que me clama pela voz celeste: Indaga como foi. Faça-se pois um inquerito, e o cutelo do algoz puna o culpado. Agora peço-te, Laerte, que me sigas. Um quarto no castello de Elsenor

Em baixo era um tropel desesperado em torno dos carros derrubados: os machados reluziam cahindo sobre a tampa dos caixotes: o coiro das malas abria-se fendido á faca por mãos innumeraveis: no alpendre, os cossacos debatiam-se, aos urros, sob o cutelo.

ia o algoz para descarregar o ferro do cutelo sobre alguns infelizes, que choravam os males da patria, quando chegou novo interdicto de Roma expedido em virtude de uma queixa e de uma prevenção que o rei se via obrigado a dirigir ao cardinalicio de Roma; onde dizia, que a sua consciencia vergava debaixo do peso de invenciveis remorsos, mas que não podia entregar á casa de Bragança uma corôa sem entregar a vida aos seus tyrannos e crueis usurpadores, e algozes, e d'estes tirava o seu seguro e pedia desaggravo e redempção.

E tendes vós por averiguado, mestre Bartholomeu, que o carrasco sabe apertar melhor o da corda na garganta, que eu o ponto em peitilho de saio, ou em costura de redondel ou pelote, e que o cutelo do algoz entra mais rijo no gasnate de um christão que a vossa enchó n'uma aduela de pipa?"

Ao cutélo de Astréa em vão furtaste Colo rebelde ás Leis, ó tu, cruento, Lobo nocturno, que, vibrando as garras, A mansos Cidadãos oiro, existencia De mistura usurpavas, sem que ao menos Tremesse o coração, e as mãos tremessem. Estes, mais que nenhuns, velar se devem, Estes nas feias, subterraneas sombras Para o pavor da Morte a mente ensaiem.

Milhares deixaram a cabeça debaixo do cutelo do algoz: milhares volteiaram no cadafalso por noites de luar, como agora eu volteio. E este baraço que ora me sobreleva do chão ainda o achei aquecido do collo da minha ultima victima. Fartei a sede de vingança e de sangue que mirrava o meu coração, e morri seguro de que deixava atraz de mim a campa cerrada em cima de todos os virtuosos.

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