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Privam-nas de razão para as excluirem das funcções que a requerem; sentenceiam-nas pela razão, se o sentimento, seu dom essencial, as desvia do piso demarcado por ella. Isto é uma tyrannia, uma inquisição, uma crueza turca. A mulher não pode ser julgada por nós. Somos os senhores feudaes da razão. A nossa alçada respira a prepotencia do baraço e cutello.

Nas estradas mais bem executadas, a primeira camada, ou a mais funda, compunha-se de pedras collocadas em raso, ás vezes assentes com argamassa, mas em geral postas simplesmente umas sobre as outras: era o que chamavam statumen. Em algumas vias, as pedras do statumen eram postas de cutello e com inclinação, como explicaremos quando fallarmos das paredes construidas em espinha de peixe.

Pelas leis decretadas n'aquellas Cortes, ao Senhor da terra ou Cidade se dava poder soberano nos povos que a habitavaõ: tinhaõ a Jurisdiçam de vida e morte, na honra e nos bens; de tal modo que ficava despido o Monarcha de toda a Jurisdiçaõ que devia ter naquelles Subditos; que vemos ainda hoje em França de algum modo, e em Castella e Portugal ainda se conserva o nome Senhor de baraço e cutello.

Sê-lo-ha o bradar no meio das turbas, e derramar sobre ellas a condemnação, que Deus confiou em todos os seculos aos labios do innocente e virtuoso. Sê-lo-ha chegar aos tribunos populares, apontar-lhes para o céu, e apresentar a cabeça ao cutello dos lictores. Povo, hoje és tu quem impera, e absoluto é o teu poder; porque te dizes unica fonte delle.

Sobre prateleiras admirei apparelhos que não comprehendia: um composto de laminas de gelatina, onde desmaiavam, meio-chupadas, as linhas d'uma carta, talvez amorosa; outro, que erguia sobre um pobre livro brochado, como para o decepar, um cutello funesto; outro avançando a bocca d'uma tuba, toda aberta para as vozes do invisivel.

Gonçalo estudou o macisso castão de prata, sacudio a fina vara que zinia: Explendido chicote... Oh Titó, hein?... Afiado como um cutello. E antigo, muito antigo, com as minhas armas... De que diabo é feito? baleia? De cavallo-marinho... Uma arma terrivel. Mata um homem... O mano João tem um, mas com castão de metal... Mata um homem! Bem, rematou Gonçalo. Limpa e põe no meu quarto, Bento!

Perdoei, porque... esqueci. Perdôa volveu elle com alguma felicidade perdôa, porque... matou. Eu vou ser marido de D. Anna Vaz, snr.ª D. Julia. Ha de vêl-a feliz... Praza a Deus... mas... duvído. Ha de vêl-a feliz... ha de vêl-a sorrir para mim sem suspeitar que lhe sorri nos meus labios a morte... o sorrir do martyr para o cutello, a palavra indulgente do Christo para os seus verdugos.

Alguns gemidos Cortados, mas profundos, se escutaram; Nada mais, a não ser o som socturno Do cutello batendo sobre o cepo. Nada mais? houve um som, um grito horrivel, Estridulo, selvagem, semelhante Ao da mãe, que de um golpe repentino cair a seus pés sem vida o filho! O grito de quem foi, de onde partiu? De um seio feminil, e mais terriveis Não os solta jámais o desespero!

Parecem-lhes legitimos os sacrificios; dir-se-hia que, como outr'ora, ouvem os deuses pedir-lh'os; offereceriam o pescoço ao cutello resignadamente, como holocausto inevitavel, se o agoiro os avisasse... Os artistas principalmente, os que são dignos d'este nome, os notaveis, os verdadeiros artistas têem superstições indestructiveis e muitas vezes os acontecimentos parecem mais tarde dar-lhes rasão.

El-rei em Bilbao, mandou em outro dia chamar o infante, e elle veiu, e entrou na camara, e ficaram dois seus á porta; e os que sabiam parte de sua morte começaram de joguetear com elle, por lhe tomarem um pequeno cutello que trazia, e assim o fizeram; e Martim Lopez, camareiro-mór de el-rei, abraçou-se então com o infante, e um bésteiro deu-lhe com uma maça na cabeça, e dês-ahi outros, e caiu o infante morto: e foi isto uma terça-feira, havendo quinze dias que o mestre Dom Fradarique fôra morto em Sevilha.

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