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E ficando com o joven fidalgo, Thomé da Povoa cruzou os braços, e interrogou em tom de amigavel enfado: Aqui me tem. Então o que é que me quer? Jorge enfiou o braço no d'elle e encaminhando-o para o tanque de pedra, limpo e esfregado de pouco pelos criados da Herdade, disse-lhe: Vamos sentar-nos alli, que o que eu tenho a dizer-lhe é serio e precisa de ser tractado com socego e descanço.

Maria das Dôres correu a tirar pela gaveta de um toucador de ebano, e saíu de com um punhal luzente, temeroso pela afouteza com que a mão viril o brandia. Gonçalo riu; mas, a falar a verdade, o riso era fingido. Sobejava-lhe colera, e medo tambem. Como quem pede treguas, o cavalheiro, pasmado do arrojo, cruzou os braços, e disse: Mulher de faca! pasmosa cousa!

E era espectáculo digno de admirar-se o sorriso diabólico de Pedro, o perfil espantado do pintor, os olhos maravilhados de Rosa, e a boca aberta do senhor Germinal. Toucard cruzou a perna direita sobre a esquerda, e afagando o queixo escanhoado, continuou: Olá, meus meninos! parece-me que se mostram demasiado frios para com um homem, que os reuniu... contra vento e maré!

Roy curvou a cabeça, cruzou de nova as mãos sobre o peito, e, recuando até a porta, desappareceu no corredor escuro por onde entrára. Apenas os passos lentos e pesados do ichacorvos deixaram de soar, D. Leonor encaminhou-se para uma janella que dava para um vasto terrado, e affastou a cortina que servia durante o dia de mitigar a excessiva luz do sol.

Ferida em sua vaidade, considerando-se inutil em consolar o homem fraco, o homem debulhado em lagrimas, Palmyra cruzou os braços e abanou a cabeça. O atribulado moço não vira aquelle gesto; mas ouvira as palavras que o denunciavam: Não basta o amor da mulher amante para consolar as saudades de uma mãe. Eu tambem a tinha, quando te amava, e abriguei-me no teu coração. Que differença!...

Cruzou com um carro que fugia na calçada. De dentro, uma graciosa cabeça de mulher inclinou-se, espreitando e sorrindo irónicamente. Frederico reconheceu Branca. Até aquela o desdenhava. Que vida, que miséria! Encontrava-se numa encruzilhada, completamente desnorteado. Que caminho tomaria? Apressou a marcha, aguilhoado por uma inquietação muito íntima e muito funda.

Silverio contava com s. exc.^a em setembro, para a vindima! Na casa as obras seguiam devagarinho, devagarinho... O telhado, no sul, ainda continuava sem telhas; muitas vidraças esperavam, ainda sem vidros; e, para ficar, Virgem Santa, nem uma cama arranjada!... Jacintho cruzou os braços n'uma colera tumultuosa que o suffocava. Por fim, com um berro: Mas os caixotes?

Então celebrou-se a missa, que foi expressamente escripta pelo compositor cubano Villate, author da opera Zilia, e o patriarcha das Indias cruzou sobre os noivos a benção nupcial. Este acto foi acompanhado por uma allocução do patriarcha, depois da qual, subindo a rainha ao estrado, o patriarcha fez ouvir esta solemne saudação: «A Egreja sauda-vos rainha de Hespanha

E, levantando-se de golpe, sacudiu phreneticamente a mulher, que lhe abraçava os joelhos, e, dados alguns passos, parou em frente d'ella, cruzou os braços, e rouquejou convulsamente: Ó miseravel! pôde assim, formosa e rica, aos quatorze ou quinze annos, resvalar á voragem das loureiras secretas por entre os braços d'um padre! Amou-o? diga, mulher impudica, amou-o?

O homem riu-se em voz baixa e cruzou os braços sobre o peito. Em seguida porém, descontente de alguns traços, apagou-os com a raspadeira, recomeçou-os, até que surgiu a contrariedade, a luta, o momento em que o trabalho se torna pesado, eivado de cólera. Com gestos de criança-colosso, exprobrações