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Eis pois os que mais frequentemente eram reproduzidos: 1.^o, a tentação dos nossos primeiros paes; 2.^o, o sacrificio d'Abrahão; 3.^o, a Annunciação; 4.^o, a visitação da Santissima Virgem; 5.^o, o Nascimento de Nosso Senhor, que se representava sobre os sarcophagos e nas pinturas a fresco das catacumbas do seculo IV; 6.^o, a Adoração dos reis magos; 7.^o, a degolação dos innocentes; 8.^o, a fugida para o Egypto; 9.^o, a exposição do Menino Jesus no Templo; 10.^o, o baptismo de Nosso Senhor; 11.^o, a sua entrada triumphal em Jerusalem; 12.^o, a transfiguração; 13.^o, a ultima ceia; 14.^o, a crucifixão; 15.^o, a descida da Cruz; 16.^o, a Resurreicão; 17.^o, as Santas mulheres no tumulo; 18.^o, a Ascensão de Nosso Senhor.

Os mysterios da vida e da paixão do Salvador e principalmente a sua crucifixão, eram os assumptos que os artistas mais gostavam de reproduzir sobre os medalhões circulares ou ovaes com que decoravam a taça e o dos calices.

Desde o VI seculo até ao VIII, a scena da crucifixão é muitas vezes acompanhada de personagens e outros accessorios fundados na verdade historica, mas que se representam, bem como a imagem de Christo, de uma maneira symbolica. Assim vemos a Santissima Virgem e S. João, o phariseu que empunha a lança e o que segura a esponja, o Sol e a Lua, a resurreição do Salvador, o bom e o mau ladrão.

No convento de Bemfica houve um quadro original de Wandyck: era o da Crucifixão. Presume-se que pouco mais possue Portugal d'aquelle grande artista. Existia outro na igreja do seminario de Brancannes. Fallamos sempre no preterito, porque duvidamos que taes preciosidades se conservem, assalteadas, a um tempo, pelo desamor das artes e pelo amor ao dinheiro.

A S. Joanneira deu mais luz ao candieiro: o conego Dias accommodou-se á mesa, desdobrou o jornal, pôz os oculos cuidadosamente, e, com o lenço do rapé nos joelhos, começou a leitura do Communicado na sua voz pachorrenta. O principio não interessava: eram periodos enternecidos em que o liberal exprobrava aos phariseus a crucifixão de Jesus: «Por que o matasteis?

Quasi todos os escriptores ecclesiasticos consideram Longino representado ao lado da Cruz com o typo dos gentios, em quanto que o phariseu que apresentou a Jesu-Christo a esponja embebida em vinagre parece ser um judeu. O Sol e a Lua. No seculo VI, tambem estes astros começaram a ser representados no sacrificio da crucifixão, vendo-se o Sol á direita e a Lua á esquerda do Senhor.

Todos estes accessorios, com excepção do bom e do mau ladrão, se encontram ainda representados nos crucifixos do seculo VIII. O sacrificio da crucifixão e os crucifixos do seculo IX até ao XII, apresentam Christo na mesma attitude que nos seculos precedentes. Os pés conservam-se ainda com dois cravos, mas afastados um do outro e assentes geralmente em um suppedaneum.

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