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Oh, o horror que nos causava essa criatura, que assim abocanhava tudo quanto nos era querido, achando sempre que dizer das superioridades dos outros países!

Então, nesse impulso que a propria revolta em toda a criatura contra a dôr que a esmaga, começou a consolar a mãe, consolando-se a si mesmo. O pai, com o emprego que arranjara numa das principais casas bancarias que até ao fim o tinham sustentado, sustentando-lhe o seu crédito para a liquidação voluntaria, ganhava certamente mais do que negociando por sua conta.

O pai era o tipo acabado da nobreza altiva e autoritaria; o filho a bondade, a inteligencia e a docilidade numa criatura humana reunidas. Em pequenino ficara orfão de mãe, entregue aos cuidados duma velha parenta que o educara e cuidara como um perfeito cavalheiro.

O Silveira, porêm, tam pronto deu no seu novo rumo os primeiros passos e sentiu que lhe faltava o que quere que fôsse... e contra o seu querer não despegava de pensar, apiedado, quente, com uma devoção enternecida, na misteriosa aparição dessa adorável e paradoxal criatura, tam sobranceira ao mal, tam pura em meio de tanto lôdo, tam segura da sua imunidade, tam resoluta diante do perigo.

Maria da Piedade vivia assim, desde os vinte anos. Mesmo em solteira, em casa dos pais, a sua existência fôra triste. A mãe era uma criatura desagradável e azêda; o pai, que se empenhara pelas tavernas e pelas batotas, vélho, sempre bêbedo, os dias que aparecia em casa passava-os

Quem era esta criatura que o encanto das fontes interessava, e que em Florença, como em Granada, como em Córdova, nunca vi num museu ou numa igreja, como se o granito ou o mármore das fontes tivessem para os seus olhos estesia?

As lagrimas corriam sem parar pelas pálidas faces da bondosa criatura, que assim foi contando, uma a uma, todas as suas dôres, não poupando Luis a nenhum dos incidentes, a nenhum detalhe desse martiriologio incomportavel de lutar com os maus, os inferiores, esses que acorrem sempre a lançar a sua pedra quando presentem que a fortuna abandonou os que ha pouco invejavam.

Não, filho! manda parar, te disse... Preciso adestrar-me no inglês, p'ra me entender com uma criatura deliciosa que conheci a bordo. Se tu a visses! Agora o Azeredo ria a perder, sacudindo esperto o busto, espalmando as mãos sôbre os joelhos. Ah! ah! ah! Essa nem parece tua. E então? retrucou, fazendo um mômo de sério, o Silveira, quáse ofendido.

Veio um algumas vezes, para me dizer que o mal não era de morte mas que não tinha cura!... E o que mais me custa, meu senhor, é que a pobre de Cristo está sempre a pensar na labuta, na canseira do trabalho, e quando vou para comer a migalha, costuma dizer: «Oh! meu homem, que te matas... Oh! criatura que não tens um momento de descanso e eu para aqui a curtir a minha doença, sem poder auxiliar-te... Que Deus me leve!»... Enfim, corta o coração, coitadinha... E foi sempre tam minha amiga, Senhor do céu!

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